Desde 2020, o piscinão Guamiranga, na Vila Prudente, não está mais sob responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do Governo do Estado, que inaugurou o enorme reservatório em 2017. A operação e a manutenção do equipamento foram entregues à Prefeitura que afirma investir cerca de R$ 350 mil mensais nos serviços.
A troca com a administração municipal aconteceu como contrapartida do DAEE assumir a operação dos conjuntos de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes das Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera, na Marginal Tietê. O procedimento foi possível por meio de um termo de cooperação firmado com a Prefeitura. Na ocasião, o DAEE também repassou o piscinão Olaria, em Campo Limpo, na zona sul da capital.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informou que o custo médio para a manutenção do reservatório é de R$ 350 mil ao mês. O valor abrange diversos serviços essenciais que segundo a Secretaria, são executados diariamente no local, como limpeza, desassoreamento mecanizado, limpeza manual, operação e manutenção do sistema de motobombeamento, além de vigilância patrimonial.
Histórico
O piscinão foi inaugurado em fevereiro de 2017. As obras foram iniciadas em dezembro de 2012 e a previsão de conclusão inicial era no final de 2014. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 160 milhões. É o maior reservatório da cidade, com 22 metros de profundidade e capacidade para acumular 850 mil metros cúbicos de água das chuvas. Ocupa área de 70 mil m², entre a avenida Dr. Francisco Mesquita, o viaduto Grande São Paulo e as ruas Guamiranga e Patriarca. (Kátia Leite)