Editorial
Edição 6 de dezembro
Manhã de caos
A Linha 2-Verde do Metrô esteve entre dois extremos nesta semana. Ontem, dia 5, ocorreu o marco histórico da chegada do tatuzão à futura estação Santa Clara, na avenida Sapopemba. Porém, um dia antes, usuários da Linha 2 viveram momentos de tensão e muita indignação.
Uma falha no sistema de controle de movimentação dos trens desde às 6h38 prejudicou toda a operação, de ponta a ponta, da Vila Prudente até Vila Madalena. O Metrô afirma que a circulação foi mantida com velocidade reduzida e maior tempo de parada nas estações. Porém, diversos passageiros reclamaram para esta Folha que a operação ficou totalmente parada. Em um dos relatos, o usuário conta que chegou à estação Vila Prudente às 7h e somente às 8h20 desembarcou na parada seguinte, a Tamanduateí, quando desistiu da viagem e buscou outro transporte. Passou a maior parte desse tempo dentro de um vagão abarrotado. Outro passageiro afirma que o trem em que estava levou 40 minutos para sair da estação. Além da diminuição das panes, os usuários pedem comunicação mais ágil e transparente do Metrô nestas situações de falhas, principalmente no sempre lotado horário de pico da manhã.
O problema foi sanado e a circulação de trens entrou em processo de normalização apenas às 7h50. Durante esse período, o Metrô afirma que foram emitidas mensagens sonoras em todas as estações, enquanto os funcionários auxiliaram para o controle de fluxo. Em nota, pediu desculpas aos passageiros pelos transtornos provocados. Porém, para ouvir os avisos, o usuário já precisa estar dentro do caos na estação. As pessoas querem ser alertadas antes, com uma mensagem sincera na entrada da estação de “estamos com problema de operação, se possível, busque outro meio de locomoção”. Vale lembrar ainda que, com a expansão da Linha 2 em andamento, a demanda ficará cada vez maior.
Ler um Editorial como esse com “e” maiúsculo, de um jornal também maiúsculo, a despeito da diminuição do número de páginas que o compõe hoje, é ter a certeza que existem pessoas, ainda, preocupadas com a realidade dos fatos e mais, com o que interessa: vida! E o verde reflete isso. Com certeza, não se trata de querer o terreno em sua totalidade, unicamente para uso de lazer, esportes e entretenimento, mas para que haja uma grande área de respiro, que inspire a contemplação do indivíduo ao passar por uma área livre, aberta, que evoca a nossa tenta infância quando se tinha campinhos e os chamados terrenos baldios. Paro por aqui porque o tema demanda discussões, mas bem mais o ato da reflexão sobre tudo isso. Deixo meus parabéns ao jornal, aos editores. Força para continuar em frente!
gostaria de saber quem foi o asno,que retirou umas 100 arvores que foram plantadas na area externa do crematorio digo em frente da avenida estavam todas bonitas e estavam sendo plantadas rescentimente nao era a prefeitura deveria ser particular