Prefeitura inaugura CEI na Vila Ema

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve agenda dupla na região na manhã da última segunda-feira, dia 27.  Primeiro entregou cestas básicas para famílias de estudantes da EMEI Vila Ema. Em seguida inaugurou o Centro Educacional Infantil (CEI) Ismael Ivo, no mesmo bairro.

Também presente nas ações, o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, destacou que a distribuição de cerca de 400 mil cestas básicas para a rede de ensino da cidade tem como objetivo garantir a segurança alimentar dos estudantes em vulnerabilidade social durante o período de recesso escolar, que se inicia em 22 de dezembro. “São alunos de pobreza e extrema pobreza que estão no CAD Único”, explicou. Cada kit pesa 12 kg e conta com itens como arroz, feijão, leite em pó, óleo de soja, sal, macarrão e extrato de tomate, entre outros.

Depois aconteceu a inauguração do CEI Ismael Ivo, na rua Porto dos Gaúchos, 181. O equipamento conta com 200 vagas para crianças de zero a três anos. De acordo com a Prefeitura, o investimento foi de R$ 4,9 milhões.

A unidade tem seis salas de minigrupos, três berçários, brinquedoteca, solário para atividades ao ar livre, duas salas de banho e troca, lactário, cozinha, refeitório, salas para coordenação e professores. “Inauguramos essa creche que homenageia o Ismael Ivo, aqui na região onde ele viveu. É uma grande comemoração pelo prédio e mais do que isso, é São Paulo pelo terceiro ano consecutivo sem falta de vaga em creche”, afirmou o prefeito.

Ismael Ivo

Nascido na Vila Prudente, Ismael Ivo foi um dos mais importantes dançarinos e coreógrafos do país. Atuou por mais de três décadas na Europa. Em 2017, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, voltou ao Brasil para assumir a direção artística do Balé da Cidade de São Paulo, sendo o primeiro negro a ocupar o cargo. Morreu em 2021, aos 66 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. A Prefeitura destacou que a homenagem acontece no Mês da Consciência Negra. (Kátia Leite)

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Projeto Futvida faz a diferença para crianças e jovens

Com apenas oito anos de existência, um projeto esportivo e social voltado às crianças e adolescentes de famílias carentes se destaca na região da Vila Prudente. Trata-se do Futvida, que nasceu na Favela da Vila Prudente em 2015, e hoje reúne em suas fileiras 250 alunos que integram times de futebol de diferentes categorias entre 6 e 17 anos.

“Temos também crianças das Favelas do Jacaraípe, Morro do Peu, Haiti e de bairros como Vila Califórnia”, conta entusiasmado Leandro Silva, fundador do projeto. Como atacante, ele foi campeão dos Jogos da Cidade pelo Vera Cruz e Grêmio, times amadores da Favela Vila Prudente. “Muitos garotos sonham em se tornar atletas profissionais. Sabemos que poucos podem conseguir, mas nosso projeto tem a marca social”, comenta.

O projeto cresceu com atividades na quadra de futsal da Favela Vila Prudente, ao lado do viaduto Grande São Paulo, mas desde setembro em parceria com o CDC Fogão, os treinos acontecem duas vezes por semana no gramado sintético. “Isso vai fazer a diferença em 2024. Tivemos muitas dificuldades na Taça das Favelas deste ano. Mesmo assim, nosso time feminino em parceria com as Damas da Bola da Cohab foi eliminado apenas nas oitavas-de-final. Agora, estaremos adaptados ao futebol de campo”.
Para oferecer as atividades de forma gratuita a diretoria do Futvida, que conta com mulheres, se desdobra no trabalho voluntário com rifas e doações. A campanha atual é para a compra de pares de chuteiras.

“Não esquecemos a formação educacional. Por isso, a exigência da criança é estar matriculada e ter frequência escolar”, disse. “Queremos que sejam campeões não só no futebol, mas também fora dele”, acrescenta Leandro, ao lado de Ezequiel Rocha, ex-aluno e hoje professor do projeto. (Colaboração André Kuchar)

Prefeitura afirma que limpeza de piscinão é diária

Desde 2020, o piscinão Guamiranga, na Vila Prudente, não está mais sob responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do Governo do Estado, que inaugurou o enorme reservatório em 2017. A operação e a manutenção do equipamento foram entregues à Prefeitura que afirma investir cerca de R$ 350 mil mensais nos serviços.

A troca com a administração municipal aconteceu como contrapartida do DAEE assumir a operação dos conjuntos de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes das Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera, na Marginal Tietê. O procedimento foi possível por meio de um termo de cooperação firmado com a Prefeitura. Na ocasião, o DAEE também repassou o piscinão Olaria, em Campo Limpo, na zona sul da capital.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informou que o custo médio para a manutenção do reservatório é de R$ 350 mil ao mês. O valor abrange diversos serviços essenciais que segundo a Secretaria, são executados diariamente no local, como limpeza, desassoreamento mecanizado, limpeza manual, operação e manutenção do sistema de motobombeamento, além de vigilância patrimonial.

Histórico

O piscinão foi inaugurado em fevereiro de 2017. As obras foram iniciadas em dezembro de 2012 e a previsão de conclusão inicial era no final de 2014. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 160 milhões. É o maior reservatório da cidade, com 22 metros de profundidade e capacidade para acumular 850 mil metros cúbicos de água das chuvas. Ocupa área de 70 mil m², entre a avenida Dr. Francisco Mesquita, o viaduto Grande São Paulo e as ruas Guamiranga e Patriarca. (Kátia Leite)

Tatuzão inicia operação rumo à Vila Prudente

A tuneladora Shield, mais conhecida como Tatuzão, iniciou nesta terça-feira, dia 21, a operação nas obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô. É a maior máquina deste tipo em utilização na América Latina. O Tatuzão vai escavar o novo trecho de 8,4 km entre a Vila Prudente e a Penha, cruzando a zona leste em oito futuras estações e investimento de R$ 11,4 bilhões. A ampliação vai tornar a Linha 2 o maior ramal de metrô de São Paulo, com 23 km de extensão.

O primeiro trecho de escavação vai do Complexo Rapadura, na Vila Formosa, onde a tuneladora foi montada, até o poço Falchi Gianini, que fica entre as estações Vila Prudente e a futura parada Orfanato. De acordo com o Metrô, nessa etapa o Tatuzão passará pelas futuras estações Vila Formosa, Anália Franco, Santa Clara e Orfanato. Foi explicado ainda que “o cronograma de avanço da máquina pode variar, de acordo com as condições de cada tipo de solo a ser escavado e a meta é que todo esse trecho seja concluído e disponibilizado para a operação dos trens em 2026”.

Após chegar no poço Falchi Gianini, a tuneladora será desmontada para remontagem no canteiro de obras da estação Penha, de onde vai escavar o trecho no sentido do Complexo Rapadura.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) acompanhou a movimentação da roda de corte para o avanço do tatuzão até a parede onde será iniciada a escavação do túnel. Na ocasião, ele afirmou que autorizou o início do projeto executivo da fase dois de prolongamento. “Nossa ideia é levar o Metrô para fora da cidade de São Paulo e chegar em Guarulhos”, acrescentou.

A inspeção também teve a presença do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve. “O início das operações do tatuzão é um importante passo para a expansão da Linha 2-Verde, que vai garantir mais qualidade de vida para a população e beneficiar mais de 300 mil passageiros por dia”, destacou.

Saiba mais

O tatuzão tem capacidade para escavar e revestir até 15 metros por dia, por meio de sua roda de corte de 11,66 metros de diâmetro. Até 150 profissionais como engenheiros, mecânicos, técnicos, eletricistas vão trabalhar diretamente na operação do equipamento, que ocorrerá em três turnos diários.

Batizada de “Cora Coralina”, a tuneladora pesa 500 toneladas e é usada tanto para escavar como para revestir os túneis com anéis de concreto. Com 100 metros de extensão, o equipamento conta com esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e mecanismo para a colocação das aduelas de concreto nos túneis.


Fotos: Francisco Cepeda / Governo do Estado

 

Parque Sabesp Mooca é reaberto

Após meses fechado, a gerência da Regional Mooca da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo  (Sabesp) informou à Folha que o Parque Sabesp Mooca será reaberto na terça-feira, dia 21 de novembro.

O espaço vai funcionar todos os dias da semana, das 7h às 18h.

Foi destacado que é importante os frequentadores respeitarem as regras do parque, que foi construído sobre o segundo maior reservatório da América Latina, com capacidade para 76 milhões de litros de água, e, por segurança, tem um piso que exige restrições de utilização.

O parque foi inaugurado em setembro de 2014 em área de 21.200 m². Desde então, já sofreu interdições por afundamentos no piso.

O Parque Sabesp Mooca fica na avenida Paes de Barros, 2017.

Equipe de judô do CE Mooca está nos Jogos Parapan

Quatro atletas da equipe de judô do Centro Esportivo (CE) Mooca integram a delegação brasileira que participa dos Jogos Parapan-Americanos. A competição começa nesta sexta-feira, dia 17, e prossegue até 26 de novembro, em Santiago, no Chile.

Os atletas são Rebeca Sílvia, Lúcia Araújo, Elielton Oliveira e Harlley Arruda.

O CE Mooca é referência na prática do judô com a proposta de inclusão. A tradição começou nos anos 1970 com a pratica para pessoas com deficiência auditiva. No início da década de 1980, a Secretaria Municipal de Esportes passou a incluir no CE o judô para pessoas com deficiência visual. Nessa época, o treinador Jaime Roberto Bragança começou seu trabalho, que hoje é marcado por conquistas nacionais e internacionais.

“Dos 15 atletas do judô convocados para os jogos de Santiago, quatro treinam no Centro Esportivo Mooca, que também tem uma parceria com a seleção brasileira. É muito gratificante o resultado do trabalho, acompanhar as conquistas dos nossos atletas que, além de um bom desempenho no Parapan, também buscam a pontuação necessária para os Jogos de Paris, em 2024”, diz o professor Bragança.

O judô paralímpico é disputado por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso corporal. As lutas têm cinco minutos de duração e são disputadas sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, apenas com pequenas alterações, de acordo com Comitê Paralímpico Brasileiro. Nos Jogos Parapan-Americanos, em Lima 2019, os judocas do Brasil conquistaram 11 pódios, sendo quatro ouros, três pratas e quatro bronzes.

 

Central Plaza inaugura decoração de Natal

O Central Plaza Shopping já está com uma decoração interativa de Natal. Montado na Praça de Eventos e com o tema “Parque de Natal Central Plaza”, o cenário tem como destaques uma árvore natalina de 8 metros de altura e um urso de pelúcia do mesmo tamanho.

O espaço conta ainda com um carrossel, com 4 renas e 1 trenó – acessível para cadeirantes, onde as crianças são recepcionadas por duendes. Também tem escorregador em formato de trem.

O passeio de trenzinho passando dentro da grande árvore iluminada custa R$ 10. A atração funciona de segunda a sexta das 13h às 22h e de sábado, domingo e feriado, das 10h às 22h.

Papai Noel está ao lado da decoração e receberá as crianças até 24 de dezembro, de terça a sábado, das 14h às 21h e domingo e feriado, das 14 às 20h, com intervalo das 17h às 17h45.

O Central Plaza Shopping fica na avenida Dr. Francisco Mesquita, 1000, Vila Prudente.

Museu realiza a 28ª Festa do Imigrante

A 28ª edição da Festa do Imigrante começa hoje, dia 17, e prossegue até segunda-feira, dia 20, das 10h às 18h, no Museu da Imigração, na Mooca.

O tradicional evento destaca as heranças e tradições de diversas nações por meio da participação de comunidades de refugiados, migrantes e descendentes. A cada edição, diversos grupos e representações de mais de 50 países e regiões diferentes participam com muita música, dança, artesanato e gastronomia.

Os ingressos estão à venda pelo site: www.bileto.sympla.com.br. Valores antecipados: R$16 (inteira) e R$8 (meia). Na bilheteria montada na festa serão vendidos por: R$20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Confira a programação completa no site do Museu da Imigração: www.museudaimigracao.org.br

O Museu da Imigração fica na rua Visconde de Parnaíba, 1316, Mooca.

EDITORIAIS: Região não teve rajadas de vento de 100 km/h

Apagão generalizado

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) usou o termo “excepcionalidade” da ocorrência climática para tentar justificar as centenas de árvores desabadas por São Paulo, que levaram abaixo junto quilômetros de fiação de energia elétrica, telefonia e internet. O governo municipal também se apressou em divulgar sobre o vendaval de mais de 100 km/h, mas esqueceu de esclarecer à população que o volume de chuva e as rajadas de vento não foram iguais por toda a cidade. Na verdade, segundo o próprio Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) Climáticas da Prefeitura, somente no aeroporto de Congonhas foram registrados ventos de 103,7 km/h na sexta-feira, dia 3. Na sequência aparecem as regiões de Santana/Tucuruvi com 94,1 km/h e Campo Limpo com 71,7 km/h.

Na estação meteorológica Vila Prudente do CGE foi registrada rajada de vento de 49,4 km/h às 16h30 da sexta-feira. Metade do alardeado pela Prefeitura. Outro ponto importante é que, de novo, o Centro de Emergência da própria Prefeitura alertava desde às 6h29 para a possibilidade de fortes rajadas de vento e não se teve conhecimento de uma operação especial montada pelo governo municipal para apoiar e garantir a segurança da população.

Após os estragos, a Prefeitura começou a divulgar que aumentou emergencialmente de 300 para 1.470 os agentes para corte e poda de árvores. E a pergunta que não pode calar é: por que esse número não é maior antes das tragédias? Outro absurdo foi o release de extremo mau gosto divulgado à imprensa às 13h58 da segunda-feira, dia 6, afirmando que a “cidade começava a voltar à normalidade”.  Milhares de paulistanos continuavam sem energia elétrica, a essa altura sem água também, e muitos com árvores e fiações perigosamente ainda desabadas nas portas de casas.

Filme de terror

A Enel São Paulo foi outra aberração gigante e merece ser minuciosamente investigada. Por mais que as árvores caídas tenham interrompido o fornecimento de energia elétrica para milhares de consumidores, nada justifica não ter canais de comunicação suficientes para atender os seus consumidores. Além da falta de luz, o total descaso com o atendimento deixou a população em pânico. Ninguém conseguia contato e uma previsão para o restabelecimento. Parecia filme de terror, pela penumbra e pelo sumiço dos caminhões da concessionária. Vale ressaltar que a empresa italiana atua em São Paulo desde 1998, tempo de sobra para aprender sobre o contingente que precisa ter à disposição dos consumidores. Mas, não faltam acusações de que a concessionária fez o contrário: diminuiu o número de funcionários e aumentou os lucros.

O que vimos nos dias subsequentes ao vendaval foram diversos governos e órgãos cobrando uma posição da Enel, mas, enquanto seguem as acusações, os consumidores já começaram a receber a conta de luz sem qualquer tipo de desconto. Tivesse o mínimo de consideração com os seus clientes, a Enel suspenderia temporariamente os pagamentos até a população conseguir contabilizar os prejuízos. Total ineficiência e insensibilidade.

Ruas sem energia há mais de 115 horas

Relatos de toneladas de alimentos estragando em geladeiras, assim como medicamentos que dependem de refrigeração. Peixes morrendo em aquários. Comerciantes tentando encontrar geradores ou caminhões frigoríficos para amenizar o prejuízo. Moradores com medo de árvores penduradas nas vias em meio a fiação. Milhares de pessoas sem luz e água. Dificuldades para cuidar de recém nascidos e doentes. E, o pior, todos sem um posicionamento confiável da Prefeitura e da Enel de quando o pesadelo chegaria ao fim.

Essas são algumas das muitas reclamações que a Folha recebeu desde o final da tarde da sexta-feira, dia 3. Mesmo não constando entre as regiões da cidade onde as rajadas de vento foram mais fortes (leia Editoriais), Vila Prudente e arredores foram duramente castigados pela queda de muitas árvores. Outro problema foi que mesmo nos pontos onde não houve registro de desabamento de espécies, a população enfrentou mais de 65 horas sem energia elétrica, como ocorreu em algumas ruas do Jardim Independência, onde o fornecimento só foi restabelecido às 11h30 da segunda-feira, dia 6.

O desespero atingiu moradores que viam ruas dos arredores com a energia religada, enquanto permaneciam sem informação da Enel. Na rua Serra da Piedade, na Vila Prudente, foram 118 horas de agonia à espera de uma equipe da concessionária. No final da tarde da terça-feira, dia 7, um grupo fechou a rua em protesto pela falta de luz. Com a escuridão, uma criança acabou atropelada e precisou ser socorrida. A informação é que passa bem. A Enel apareceu no final da manhã do dia seguinte e levou cerca de quatro horas para fazer o conserto.

Na região também ocorreram protestos de moradores em pelo menos mais dois endereços: nas avenidas Engenheiro Thomaz Magalhães e na avenida Dr. Francisco Mesquita, com o fechamento de trechos da avenida do Estado.

Novo apagão

Nem sempre a chegada do caminhão da Enel, representa o fim do problema. Na rua Professor Gustavo Pires de Andrade, na Vila Prudente, uma equipe esteve na rua às 15h da segunda-feira, dia 6. Mas, quando restabeleceu o serviço, um transformador explodiu deixando um quarteirão inteiro sem energia. Outra equipe só retornou ao endereço às 22h40 da terça-feira, dia 7. No dia seguinte, moradores levaram um novo susto quando a energia acabou novamente por 15 minutos.

Na tarde da quarta-feira, dia 8, por volta das 15h30, diversas vias da região voltaram a sofrer com falhas no fornecimento. Na rua Mendonça Corte Real, no Jardim Avelino, o problema persistia até a noite de ontem, com os moradores somando mais 27 horas sem energia. (Kátia Leite)

Na terça-feira, dia 7, parte de um grande Pinheiro e o poste de alta tensão continuavam pendurados na rua Coelho Neto, na Vila Prudente