Clube do Choro retoma lives aos domingos


As lives do Clube do Choro de São Paulo estão de volta a partir deste domingo, dia 7, às 19h, com transmissão ao vivo pelo Facebook e o You Tube oficiais do clube. Durante todos os domingos de fevereiro, as rodas serão em homenagem a obra e a vida de Jacob do Bandolim. A abertura da programação será com o Quarteto Pizindim (foto).

Nesse retorno, as rodas serão transmitidas direto do palco da Casa Barbosa, no Bixiga, ao invés do Teatro Arthur Azevedo, na Mooca. De acordo com o Clube do Choro, a mudança garantirá melhor qualidade de áudio e vídeo.

Gratuidade no transporte público só acima de 65 anos

A partir desta segunda-feira, 1° de fevereiro, pessoas de 60 até 65 anos perdem o direito à gratuidade do transporte público em São Paulo. A medida vale para ônibus municipais e intermunicipais, metrô e trens.

A medida foi anunciada pela Prefeitura e o Governo do Estado em dezembro. Uma liminar judicial chegou a suspender a alteração em janeiro, mas a decisão foi revertida e a nova regra entrou em vigor. Os governos defendem que “a mudança acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a essa população” e citam a recente reforma da Previdência.

Bilhete único

A São Paulo Transportes (SPTrans) informou que enviará um novo cartão do Bilhete Único Comum para a casa dos passageiros entre 60 e 64 anos, que atualizarem seus dados no site da empresa. O Bilhete Único Especial da Pessoa Idosa com menos de 65 anos será cancelado a partir de hoje,

Os passageiros com idade entre 60 e 64 anos devem atualizar seu cadastro no site sptrans.com.br/cadastro, conferir seus dados e selecionar a opção de receber o novo cartão em casa. O prazo de envio pelo Correio é de até 10 dias, sem custo para o passageiro.

Quem não quiser receber o novo cartão do Bilhete Único Comum em casa terá que fazer uma atualização do cadastro no site da SPTrans e optar por retirar o novo cartão em qualquer um dos 28 terminais dos terminais de ônibus.

Metrô decide vender terrenos na Quinta da Paineira

Para extensão da Linha 2-Verde do metrô foram desapropriados diversos imóveis nas ruas Tomaz Izzo, Barão Aníbal Pepe e Amparo, na Quinta da Paineira, no distrito de Vila Prudente. Os trilhos que fazem a ligação entre as estações Tamanduateí e Vila Prudente estão enterrados ao longo desse trecho. Com a inauguração das paradas em 2010, a vizinhança cobrou uma destinação dos antigos canteiros de obras, mas foi surpreendida negativamente com a informação de que os terrenos seriam utilizados como depósito de materiais e suporte para obra da estação Chácara Klabin da Linha 5 – Lilás. Na ocasião, houve protestos contra a decisão da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

Porém, a construção dessa estação também foi finalizada e há quase três anos, a faixa que compreende dois grandes terrenos segue ociosa ao longo da rua Tomaz Izzo. O Metrô já desmontou os antigos galpões e mantém as áreas cercadas. Questionada diversas vezes pela Folha, a Companhia informava que “a melhor destinação do espaço seria estudada com a comunidade”. Não foi o que aconteceu. Em nota, o Metrô informou ontem à Folha que “a área remanescente será comercializada”.

A comunidade pleiteava que os espaços fossem transformados em um parque arborizado, com áreas de lazer e esportiva para adultos e crianças.

Como o metrô passa enterrado à baixa profundidade no trecho, a Companhia ressaltou que ainda estão em andamento os estudos a respeito das especificidades construtivas, análises técnicas para edificações, critérios para sua comercialização, bem como a verificação das destinações possíveis.

“É mais uma frustração para a comunidade”, define o ex-deputado Adriano Diogo (PT), que esteve ao lado da população na ocasião dos protestos contra a Vila Prudente servir de canteiro para a obra da Linha 5. “É um erro político tremendo e um castigo para a região. Tomam essa decisão de comercializar sem ouvir ninguém, sem promover uma audiência”, completa. Diogo ressalta ainda que “outro problema é a falta de transparência com que o Metrô vem tratando a venda desses terrenos remanescentes”. “Existe ainda a omissão dos parlamentares com mandato na região, que estão passivos quanto à possibilidade do monotrilho (Linha 15-Prata) passar sobre a comunidade de Vila Prudente e provavelmente, também não vão se impor nessa questão da comercialização dos terrenos na Quinta da Paineira. Lamentável”, finaliza.

STJ ainda não julgou o destino de praça na Mooca

Em outubro passado, a comunidade do Parque da Mooca se alarmou com a possibilidade de perder parte da área da praça Dr. Eulógio Emilio Martinez para o prolongamento da rua Lítio, atualmente uma via sem saída que começa na rua Vitoantonio Del Vecchio e termina justamente na área verde. Moradores flagraram inclusive ações de medição na rua e procuraram a Folha.

Na ocasião, a Procuradoria Geral do Município explicou que o prolongamento da rua Lítio foi uma determinação judicial, após os proprietários do terreno particular, que formalmente teria frente para a via, ajuizarem ação contra a Prefeitura porque a extensão nunca foi efetivada. O pedido chegou a ser rejeitado em primeira instância, mas os autores apelaram da decisão e acabou acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O governo municipal recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e confirmou à Folha nesta semana que ainda não houve o julgamento do recurso.

A questão remonta a três décadas. O espaço que hoje abriga a bem cuidada praça foi um terreno baldio que servia como depósito de lixo, entulho e outras ações criminosas. Depois de muita reivindicação junto à Prefeitura, a comunidade conseguiu a construção da praça no local. Agora, a vizinha não aceita perder parte da área verde para o prolongamento da via.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano informou que no terreno cujos proprietários pleiteiam o acesso à rua Lítio será erguido um empreendimento residencial.

Pronto-socorro de Vila Alpina pode ter mudança no atendimento


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou na tarde de ontem à Folha que o SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo verifica um aumento de casos graves e gravíssimos da Covid-19 e, com o recrudescimento da doença, a rede estadual definiu medidas para garantir atendimento aos pacientes. Uma delas é o fechamento à população do pronto-socorro de quatro grandes hospitais da Capital, entre eles o Hospital Estadual de Vila Alpina – referência na região e com intenso movimento diário. A medida pode passar a valer a partir de 1º de fevereiro.

Além dos casos de Covid-19, a intenção é que o hospital também priorize o atendimento de ocorrências de outras enfermidades graves e acidentes de trânsito que demandam atendimento mais complexo e altamente equipado. A Secretaria de Saúde ressaltou que embora o Vila Alpina conte com essa estrutura especializada, atualmente 80% dos casos no pronto-socorro são de ocorrência leves, como dores de cabeça, nas costas e outras situações clínicas mais simples.

Com a implantação da medida, a população não poderá mais ser atendida diretamente no pronto-socorro do Vila Alpina. Terá que recorrer aos equipamentos municipais, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Assistência Médico Ambulatorial (AMA), e se constatada a gravidade, encaminhada ao hospital.

A integrante do Movimento Popular de Saúde da região, Francisca Ivoneide de Carvalho, prevê o caos no atendimento local e não mediu palavras para criticar a decisão. “Estamos ouvindo sobre esse ‘estudo’ e sabemos que costumam dar esse nome quando não querem chamar a atenção antes da hora. Fechar o pronto-socorro do Hospital de Vila Alpina será um crime, não tem como chamar de outra forma”, afirmou. “As UBSs fecham entre 18h e 19h, as AMAs da região também não são 24 horas. Onde a população será atendida à noite?”, questiona.
Ivoneide explica que o Hospital Estadual de Sapopemba já trabalha de portas fechadas. “Na época da inauguração do Vila Alpina, também queriam o pronto-socorro fechado à população. Só depois de muita luta, mostrando a importância desse serviço na região, conseguimos manter o atendimento”, comenta.

Além de sobrecarregar a demanda nas UBSs e AMAs, o Hospital Municipal Ignácio Proença de Gouveia, na Mooca, também deve ser impactado se o Governo do Estado levar adiante a ideia de fechar o pronto-socorro na Vila Alpina.
Outro agravante é que a região não conta com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Prefeitura. Em junho passado, foi retomada a construção da UPA Mooca, após a obra ficar quatro anos parada. As UPAs da cidade funcionam 24 horas, atendem em media 20 mil pessoas por mês e foram criadas justamente para desafogar os hospitais públicos.

Funcionários de UBSs ouvidos pela reportagem ressaltaram ainda que a grande campanha de vacinação contra a Covid-19 deve mobilizar as equipes e causa apreensão essa intenção do governo de aumentar a demanda nas unidades nesse momento.

Na nota encaminhada à redação ontem, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que está em contato com a Prefeitura e ressaltou que o SUS já prevê que os casos de menor complexidade sejam absorvidos pela rede primária. Ainda de acordo com a Secretaria, na Capital há mais de 1.300 serviços de saúde de diversas áreas de atuação. Portanto, o Vila Alpina representa menos de 1% do total de unidades instaladas na cidade.

 

São Lucas: concurso para escolher hino e bandeira

Em junho do ano passado, foi lançado o concurso para eleger a bandeira e o hino oficiais do São Lucas. Contudo, por conta da legislação eleitoral que impediu qualquer órgão da Prefeitura de usar sites e redes sociais para se comunicar durante o período da campanha, a ação cultural ficou impossibilitada porque serão os próprios munícipes que votarão nas opções finalistas através da internet. Assim, a Subprefeitura Vila Prudente relançou o edital do concurso nesta semana, com as datas atualizadas.

Foi ressaltado que as obras enviadas no ano passado, entre 1° de julho e 31 de outubro, estão automaticamente validadas para a reedição do concurso.

Quem ainda não está concorrendo pode fazer a inscrição gratuita a partir de 1° de fevereiro pelo e-mail concursoculturalsaolucas@gmail.com. O prazo termina no dia 31 de março.
Cada concorrente poderá participar com apenas um trabalho para cada um dos temas propostos – letra do hino e desenho da bandeira. Também serão aceitos trabalhos em conjunto, desde que a coautoria seja apresentada de maneira clara na inscrição.

É importante conferir o Edital completo para evitar desclassificação. As normas e as fichas de inscrição, com todos os documentos necessários, podem ser acessados no link: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/vila_prudente/noticias/index.php?p=106255

O concurso faz parte da celebração do centenário do padre Aldo Giuseppe Maschi (1920-1999), responsável pela construção da Paróquia São Filipe Neri, na avenida São Lucas.

A decisão caberá aos munícipes, que por meio das redes sociais da Subprefeitura Vila Prudente elegerão hino e bandeira, após análise prévia de uma comissão julgadora formada por servidores e pessoas representativas do São Lucas.

Hemocentros precisam de doadores com urgência


Com a pandemia do novo coronavírus, diminuiu a quantidade de doadores nos bancos de sangue de São Paulo, principalmente na Capital.

O gesto solidário consiste em doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos, intervenções médicas, feridos e pacientes de doenças crônicas graves. Por mês, cerca de 20 mil pessoas recebem as bolsas de sangue da Fundação Pró-Sangue. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.

Para garantir a segurança dos doadores durante a pandemia, foram criados mecanismos para evitar qualquer tipo de contaminação, com fluxos de entrada diferenciados e agendamento de horário para doações, entre outros.

“Nós sempre precisamos de doação de sangue e isso piorou sensivelmente durante a pandemia. Doar sangue é um ato simples, rápido e de cidadania, que não traz risco algum para quem realiza a doação. É um ato humanitário muito importante, principalmente na situação atual”, explica o médico e presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Dante Mario Langhi Jr.

Como doar?

É necessário estar em boas condições de saúde. Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos precisam de uma autorização do responsável). Pesar no mínimo 50 kg. Estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas). Estar alimentado, mas evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação. Apresentar documento original com foto recente.

Veja outros requisitos e consulte os endereços para doação de sangue na capital paulista: www.capital.sp.gov.br/noticia/sangue-hemocentros-precisam-de-doadores.

 

Aulas em fevereiro com 35% da capacidade das escolas

Em coletiva virtual ontem, dia 14, com o vice-prefeito Ricardo Nunes e os secretários municipais de Saúde, Edson Aparecido, e da Educação, Fernando Padula, recém-nomeado ao cargo, foi anunciada a permissão de retomada das aulas presenciais na rede pública e privada de ensino da capital a partir do dia 1º de fevereiro.

“A recomendação da Saúde é o retorno de todos os equipamentos de Educação com no máximo 35% da sua capacidade”, explicou Nunes.

De acordo com ele, para a retomada das aulas será montado um sistema de acompanhamento da vigilância da rede de educação municipal por meio das Unidades Básicas de Saúde.

Nas escolas da Prefeitura, as duas primeiras semanas de fevereiro serão de preparação dos professores para essa nova realidade de atividades híbridas entre os alunos. O retorno dos estudantes está marcado para 15 de fevereiro, em sistema de rodízio.

Segundo a secretária-adjunta de Educação, Minea Paschoaleto Fratella, 100% dos alunos devem voltar, respeitando a alternância entre eles. “Mas, os familiares podem optar pelo retorno das crianças ou não. Vamos fazer uma pesquisa com eles”, garantiu.

O secretário Padula informou que todas as salas de aula serão adaptadas com computadores, projetores e caixa de som para permitir a transmissão da aula para os alunos que não estejam de forma presencial.

 

Conheça os “ParCães” na região

Os ParCães são espaços exclusivos disponibilizados pela Prefeitura para diversão de cães e seus tutores. São mais de 60 locais espalhados por todas as regiões da cidade.

O acesso é gratuito e as restrições são para as raças consideradas mais agressivas que devem usar focinheira, como mastim napolitano, pitbull, rottweiller, american stafforshire terrier e animais com raças derivadas das indicadas – mesmo que os donos aleguem que são dóceis.

Devem ser observadas ainda algumas regras básicas como o recolhimento rápido das fezes dos cachorros, para diminuir a possibilidade de uma eventual contaminação do solo. O cão também deve ter carteira de vacinas em dia, ser tratado com antipulgas e anticarrapatos.

Onde?

Na área da Subprefeitura de Vila Prudente existe um ParCães na praça Pedro Paulo Correa, na Vila Alpina.

Na região da Subprefeitura Mooca são três endereços: dentro do Clube Escola Mooca, na rua Taquari, 549; na praça Nossa Senhora do Bom Parto, no Tatuapé; e na Rua Paulo Andrighetti, 129, no Pari.

Após violenta enchente na Vila Prudente, Prefeitura ressalta limpeza


O problema é antigo e apesar das promessas rotineiras, a Prefeitura não apresenta prazo para colocar em prática obras que possam amenizar as enchentes na região central da Vila Prudente. No início da tarde do último domingo, dia 10, quem estava nas imediações do Largo de Vila Prudente viveu momentos de muito desespero durante a forte chuva.

Feirantes da rua José Zappi tiveram barracas e veículos arrastados pela violenta correnteza que se formou. Vídeos feitos por pessoas ilhadas e postados nas redes sociais mostram caixotes com hortaliças, legumes e frutas sendo carregados pela enxurrada que atingiu ainda a praça Padre Damião e seguiu pela rua Ibitirama.

Quem também sofreu grande prejuízo foi o proprietário da Banca Nunes, que apesar de ficar em ponto elevado da praça Padre Damião foi tomada pela água. “A banca já estava fechada. Somente em produtos, o prejuízo foi de R$ 15 mil. Fora equipamentos eletrônicos e a parte estrutural da banca que foi recém-reformada. Não deve demorar para surgir problema no piso por causa desse alagamento”, lamenta Ricardo Nunes que acredita que terá que fazer nova reforma para erguer ainda mais a banca do nível da rua. “As autoridades alegam que choveu demais, mas não podemos viver nessa insegurança de sofrer outro prejuízo”, completa.

Comerciantes destacaram que, ao menos, a ação de limpeza ocorreu de maneira mais ágil que em anos anteriores.

No dia seguinte ao caos, a representante da Subprefeitura de Vila Prudente, a chefe de gabinete Elisete Mesquita, esteve no Largo de Vila Prudente para conversar com os comerciantes e falou sobre ampliação e construção de galerias. A vereadora Edir Sales (PSD) acompanhou a visita.

Nesta semana, a Folha questionou a Secretaria das Subprefeituras sobre as obras necessárias no trecho, se já há projetos prontos e qual a previsão para o início dos trabalhos. Nenhuma resposta foi dada sobre as questões propostas. Em nota, a Secretaria se limitou a apresentar os números de limpeza enviados pela Subprefeitura de Vila Prudente.

De acordo com a Subprefeitura, ainda no domingo houve lavagem com hidrojato no trecho atingido. Na segunda-feira, dia 11, a rua José Zappi passou pelos serviços de limpeza de bocas de lobo e poços de visita. Foi ressaltado que esses trabalhos são feitos, em média, a cada 15 dias, e intensificados em períodos de chuva.

Foi destacado ainda que o último serviço de cata-bagulho, responsável pelo recolhimento de entulho, grandes objetos e eletrodomésticos, é efetuado mensalmente no local.  A última ação ocorreu no dia 4 e a próxima está prevista para 2 de fevereiro.