Moradores ainda estão indignados e assustados com o acidente ocorrido no último dia 16, quando um caminhão-tanque carregado de óleo vegetal tombou ao tentar subir a íngreme rua das Heras – apesar de uma placar logo no início da via alertar para a proibição do tráfego de veículo pesado no trecho. A carreta acabou atingindo ainda três residências que, agora, estão passando por reforma. Enquanto isso, a vizinhança continua assistindo ao desrespeito de motoristas que ignoram a sinalização viária.
Em apenas cerca de uma hora na rua da Heras, na Vila Bela, a reportagem da Folha flagrou seis caminhões tentando subir a rua. Quatro acabaram sendo impedidos pelos próprios moradores que tiveram seus imóveis atingidos, mas dois motoristas ignoraram os apelos e persistiram no desrespeito. Durante esse período, nenhum agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) passou pelo trecho, apesar da promessa de intensificar a fiscalização.
Como o problema é antigo e a vizinhança sabe que a CET não dá conta de impedir o tráfego de caminhões, a solicitação é que a via seja transformada em mão única de direção, no sentido da avenida José da Nóbrega Botelho, desde a rua Rio do Peixe ou da rua Mimosa. A proposta foi apresentada diretamente a um representante da CET na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) em novembro passado, mas os moradores nunca receberam a devolutiva.
A Folha cobrou uma posição e a CET respondeu que “tecnicamente não é viável alterar para mão única de direção o tráfego na rua das Heras”. A Companhia explicou que a via é necessária para a ligação entre a Vila Prudente e a região do ABC e que a mudança criaria problemas de acessibilidade para todos os motoristas. Alegou ainda que “o tráfego seria desviado para outras vias, sem resolver a questão”.
Por fim, a CET reforçou que o local está sinalizado indicando a proibição de caminhões e cabe aos motoristas seguir as regras de trânsito estabelecidas por lei federal. E acrescentou que “o pessoal de campo segue fiscalizando infrações de trânsito na região”.
Sinalizado sempre foi…e nunca foi respeitado. Vao esperar haver vítimas fatais para fazer alguma coisa. Revoltante este parecer da engenharia de tráfego que não presta para ver o que realmente é necessário uma vez que a avenida Anhaia Melo tem ligação com a avenida dos Estados não precisando sobrecarregar o fluxo em uma via pública em zona residencial, prejudicando assim os moradores e o comércio local. Que vergonha
Vergonhoso isso, não será viável para eles resolver esse problema porque tecnicamente não vai gerar receita para eles.
Vergonha. Mais uma vez dando preferência a alguns em vez de pensar nos moradores
Interessante a revolta seletiva desse povo aí da região: falam dos caminhões mas nunca vejo ninguém reclamar dos carros estacionados na calçada dessa citada via. Sem contar as calçadas criminosas que obrigam o pedestre a andar pelo meio da rua.
E, mais ainda, já que falaram em sinalização e desrespeito: na rua Rio do Peixe, pertinho dali, entre a Rua das Heras e Santa Adeodata, no lado impar, há três placas de proibido estacionar ( três placas pra um quarteirão!!! ) e, não obstante estacionarem diariamente nesse local proibido, estacionam NA CALÇADA, também obrigando o pedestre a andar pelo meio da rua, e correndo o risco de ser atropelado por algum ônibus. Há anos eu denuncio isso, e já comentei aqui várias vezes.
Por quê ninguém nunca se queixou disso?
Por quê a Folha não vem até aqui fazer uma reportagem sobre isso, como fotos e tudo o mais?
Vão esperar haver vítimas fatais pra tomar alguma providência?
Cadê as teorias da conspiração, industria da multa, receitas e o escambau pra aplicar nesse caso muito mais escabroso que o da Rua das Heras?
Agora eu li melhor a matéria e vi que a equipe do jornal ficou por uma hora na Rua das Heras.
Vocês poderiam fazer o seguinte: fiquem uma hora em algum ponto de ônibus da Rua Rio do Peixe e prestem atenção nos motoristas de carro que passam ali. Comecem a contar quantos estão manuseando o telefone celular ou falando nele. Aí você fazem uma reportagem sobre isso.