O Teatro Municipal Arthur Azevedo, na Mooca, recebe o espetáculo “Comum”, com o Grupo Pandora. A trama aborda três histórias ligadas à descoberta de uma vala comum clandestina criada durante a Ditadura Militar Brasileira no cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, em São Paulo.
Em 4 de setembro de 1990, sacos plásticos com ossadas desconhecidas são retirados de um espaço do cemitério com 50 cm de largura, 2.70 m de profundidade e 30 m de comprimento. A partir deste fato, a peça retrata a busca de um filho por informações de seus pais desaparecidos políticos; o dilema de dois coveiros encarregados da abertura da vala e uma jovem estudante que se aproxima do ativismo político. O texto e a direção são de Lucas Vitorino.
A temporada segue até o próximo dia 26, com sessões sextas e sábados às 19h e domingos às 17h. Entrada R$ 20 inteira e R$ 10 meia. Indicação etária a partir de 10 anos. Capacidade 50 lugares.
Teatro Arthur Azevedo: avenida Paes de Barros, 955, Mooca – telefone: 2605-8007.