Na terça-feira, dia 15, uma moradora da rua Cavalieri, na Água Rasa, viveu momentos de extremo pânico. Ao chegar em casa, por volta das 10h30, foi surpreendida por um homem que invadiu a sua residência portando uma faca e uma seringa. Sob forte ameaça, a vítima tentou se defender, mas acabou sendo ferida e estuprada pelo criminoso, que depois conseguiu fugir levando ainda objetos roubados. O crime causou enorme indignação nos moradores da região, que compartilharam intensamente o caso em redes sociais, assim como as imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito caminhando pela rua após o crime. O caso foi registrado no 57º Distrito Policial – Parque da Mooca.
De acordo com relato da própria vítima publicado em redes sociais, assim que se deparou com o criminoso no interior de sua casa, tentou lutar e pedir socorro, mas não foi ouvida. Ela contou que foi ameaçada e sufocada até quase perder o sentido. Na sequência foi amarrada, amordaçada e violentada. A vítima relatou ainda que teve seu celular roubado pelo criminoso, que fugiu vestido com sua calça jeans, uma camiseta branca de seu pai e levou duas mochilas de sua filha, que não estava em casa no momento do crime.
Segundo policiais militares da 5ª Companhia do 21º Batalhão de Policia Militar que atenderam a ocorrência, a vítima foi encaminhada ao hospital Pérola Byngton, na Bela Vista, onde foi medicada e permaneceu sob observação médica. De acordo com a PM, a mulher estava no seu quarto quando foi surpreendida por um homem de cor negra, aproximadamente 40 anos e estatura mediana. Nesse momento, a vítima tentou se defender, mas foi imobilizada e amordaçada com uma toalha para não gritar. Em seguida, o homem praticou o estupro. A PM acrescentou que após o ato, o criminoso foi ao banheiro, tomou banho e retornou ao quarto onde repetiu o abuso. Antes de fugir, o homem trocou de roupa e roubou alguns objetos.
De acordo com o delegado titular Ricardo Salvatori, o caso está em segredo de justiça para não atrapalhar as investigações, mas afirmou que as equipes estão na rua empenhadas na elucidação da ocorrência e na prisão do criminoso.
O delegado garantiu que, de acordo com as informações já levantadas, o crime não tem relação com o Centro Temporário de Acolhimento existente na rua João Soares, que fica próximo à rua Serra de Jairé. O abrigo é constante alvo de queixas da vizinhança que reclama do grande número de moradores em situação de rua que se concentram na redondeza aguardando o serviço da unidade. Salvatori explicou que os dados já levantados do criminoso não coincidem com os dos abrigados no Centro. (Gerson Rodrigues)

Enquanto os “Gatos” bem alimentados, nutridos “DORMINDO” em suas corfortáveis camas, os “ratos” fazem suas “festas” tranquilamente ….Dr. Nico nós ajude…
Moro na Mooca a minha vida toda. Em maio/2018 um destes moradores deste abrigo pulou meu portao, ficou nu tomando banho na torneira do Jardim, me encurralou impedindo minha saída a rua. Rasgou saco de lixo, fui obrigada a chamar a polícia.