Há cerca de dois meses, quando a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou 44 vagas de estacionamento a 45° na rua Sebastião Preto, na Mooca, e transformou a via em mão única, sentido avenida Paes de Barros, o trânsito nas imediações piorou bastante, provocando muitas críticas de motoristas. A rua Isabel Dias foi a que mais sofreu com as alterações, pois passou a receber um fluxo de veículos muito superior e os congestionamentos se tornaram frequentes, inclusive se prolongando para a Paes de Barros. Para tentar melhorar a fluidez a CET implantou há cerca de 20 dias um semáforo no cruzamento da via com a rua Madre de Deus. Porém, a medida continua causando polêmica.
Para Waldomiro Gama, proprietário de uma lanchonete em frente ao cruzamento, a instalação do semáforo no trecho piorou o trânsito. “Motoristas que estão na rua Madre de Deus e querem entrar na rua Isabel Dias se encontram com os veículos que estão no sentido contrário quando o farol verde está aberto. Quase todos os dias acontecem xingamentos e falta pouco para alguma colisão”, comentou o comerciante.
O frentista do posto de combustível instalado na rua Isabel Dias conta que, por enquanto, ainda não percebeu melhoras no trânsito. “Acredito que a melhor saída, já que instalaram esse semáforo, seria transformar a rua madre de Deus em mão única, sentido centro, no trecho entre as ruas Sebastião Preto e Bixira. Assim diminuiria a possibilidade de colisões no cruzamento e melhoraria a fluidez”, opinou.
Já o funcionário de um estacionamento da rua Isabel Dias, Julio Cesar Chagas, acredita que aliviou o trânsito. “Antes do semáforo os congestionamento eram mais constantes, pois a rotatória permitia apenas que um carro passasse por vez pelo cruzamento e os veículos que vinham da Madre de Deus também dificultavam a passagem, o que travava muito o trânsito. Agora, com este farol, está mais organizado. Se a CET conseguir sincronizar este novo semáforo com os da avenida Paes de Barros e da rua do Oratório tem tudo para melhorar ainda mais”, afirmou.
A Folha entrou em contato com a CET, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. (Gerson Rodrigues)