O sarampo continua presente em diferentes regiões do mundo e com a circulação global de pessoas passou a representar um desafio para autoridades de saúde, pelo risco potencial de importação e disseminação do vírus. Mesmo em cidades como São Paulo, onde a doença não era registrada há anos, começaram a surgir novos casos de sarampo.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) iniciou em junho a campanha de vacinação no município voltada para jovens com idade entre 15 e 29 anos. Esta faixa etária concentra o maior número de pessoas que podem ter deixado de tomar as duas doses da vacina, recomendadas pelo calendário nacional de imunização.
A campanha seria finalizada em 12 de julho, mas, como a cidade vem registrando aumente de casos, foi prorrogada até 16 de agosto. A adesão à vacinação é fundamental para conter o surgimento de novos casos da doença na capital.
Com a ampliação do prazo, São Paulo passa a fazer parte da Campanha Intermunicipal de Vacinação Contra o Sarampo, que incluiu as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Osasco e Guarulhos, todas na região metropolitana de São Paulo foram definidas como locais prioritários para a vacinação.
A Secretaria Municipal da Saúde ressalta que a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba (SCR), além de segura, é a única forma de prevenir a ocorrência destas doenças.