Conforme a Folha destacou na edição passada, muitas vítimas da violenta enchente que atingiu a região nos dias 10 e 11 de março ainda não conseguiram sacar a quantia de R$ 6.220, dependendo do saldo, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ao se dirigirem a uma agência da Caixa Econômica Federal, munidos do atestado emitido pela Defesa Civil, seus endereços não constavam na documentação enviada pela Prefeitura.
Além de moradias de diferentes travessas da Favela de Vila Prudente ficarem de fora da listagem, assim como residências das ruas Coelho Neto e Limeira, a Folha também recebeu queixas nesta semana de moradores das ruas Torquato Tasso, Falchi Gianini e Travessa Oriti, entre outras.
Questionadas na semana passada, tanto a Caixa como a Prefeitura informaram que seria realizada uma reunião para discutir os endereços não identificados e analisar os procedimentos cabíveis.
Nesta semana a Folha voltou a indagar a Caixa e a resposta foi que, sobre os casos de moradias não incluídas no levantamento, em reunião realizada com a Defesa Civil ficou acordado que a Prefeitura encaminhará até hoje uma Declaração Complementar incluindo locais que não constaram na relação inicial. A orientação é que o munícipe aguarde a entrega da complementação para procurar as agências da Caixa.
Além do atestado emitido pela Defesa Civil, para retirar o dinheiro, as vítimas devem levar a uma agência da Caixa alguns documentos, como carteira de trabalho e previdência, documento de identidade, inscrição no PIS/Pasep e comprovante de residência.
A Folha entrou em contato com a Prefeitura, que não se manifestou até o fechamento da edição. (Gerson Rodrigues)