Tornou-se um martírio passar pela rua Lydia Ferrari Magnoli, no Jardim Avelino. A via, que era estritamente residencial, passou a abrigar um edifício comercial no número 108 que concentra grande número de funcionários e, consequentemente, de automóveis particulares. Mas, o problema é justamente quanto ao estacionamento irregular de muitos veículos, que acabam atrapalhando a fluidez do tráfego na via, que chega a travar em certas situações.
Apesar de existirem placas de proibição em trechos da rua, a sinalização não é respeitada. O desrespeito prejudica o trânsito na via, que é estreita e possui duas mãos de direção. “As pessoas chegam para trabalhar no início da manhã, param seus carros e só retiram no final do expediente, já no período da tarde. Os veículos ficam parados dos dois lados e quem precisa passar pela rua, acaba ficando travado quando há outro automóvel no sentido contrário. É preciso encontrar uma brecha, parar e esperar o outro passar. Há dias que vira um caos por aqui”, relata a moradora da rua, Andrea Machiaveli.
Outro problema é quanto à dificuldade de entrar e sair nos condomínios residenciais vizinhos ao prédio comercial. “Largam os veículos bem próximos das entradas e saídas, chegando a quase bloquear a passagem. Sem falar na dificuldade que visitantes dos edifícios encontram para estacionar. Eles são obrigados a pararem em ruas distantes porque as vagas na via foram tomadas”, completa Andrea.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a via é monitorada periodicamente, com atendimentos no local desde 2010. Foi ressaltado que a fiscalização será intensificada no trecho, visando coibir abusos e desrespeitos às regras de trânsito. O órgão salientou que as irregularidades podem ser relatadas em tempo real pelo telefone 1188, para solicitação e acionamento das equipes de fiscalização.
A reportagem questionou também a Subprefeitura de Vila Prudente sobre a legalidade do funcionamento de um prédio comercial em meio a edifícios residenciais e, segundo o órgão, o prédio foi aprovado junto à Secretaria de Habitação e tem certificado de conclusão, o que lhe dá o direito adquirido para o uso.