Na tarde da última terça-feira, 20 alunos do Ensino Fundamental do CEU Sapopemba, que participam do projeto Imprensa Jovem, estiveram na Folha. Além de conhecerem a história do jornal que está no 21º ano de circulação ininterrupta, aprenderam sobre a rotina do jornalismo e fizeram muitas perguntas.
Duas realidades bem distintas na avenida Anhaia Mello. Desde o início do funcionamento das faixas exclusivas de ônibus na última segunda-feira, dia
Desde a última segunda-feira, dia 23, ônibus têm exclusividade ao longo de 4,1 km da avenida Anhaia Mello, de segunda a sexta-feira, das 6 às 9h em direção ao centro, e das 17 às 20h no sentido bairro. A faixa exclusiva à direita na Anhaia Mello engloba desde a rua Francisco Fett, no Parque São Lucas, até a rua Itamumbuca, na esquina da estação Vila Prudente do metrô.
Enquanto a Prefeitura pinta faixas exclusivas de ônibus por toda a cidade da noite para o dia, vias recapeadas há meses seguem sem a sinalização de solo, como é o caso da Costa Barros, na Vila Alpina. No final de abril a rua recebeu o serviço de recapeamento entre as ruas Gaspar Barreto e Caopia, mas, desde então, pedestres vêm se aventurando no trecho. A situação já foi matéria da Folha em junho. Questionada na ocasião, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não se pronunciou e também não se preocupou em fazer o serviço.
Na última semana a Folha relatou a reabertura do cruzamento da rua Virgilio com a avenida Anhaia Mello, na Vila Prudente, após o local permanecer fechado por 10 meses para a realização de obras do monotrilho. Entretanto, 20 dias depois da liberação, ontem o trecho amanheceu interditado com cones da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sem qualquer tipo de aviso prévio ou motivo alegado. O cruzamento só foi liberado no início da tarde.
A morte de um ente querido é um momento complicado na vida de qualquer um. Além da tristeza pela perda, quem já passou pela situação sabe como é burocrático realizar um enterro em São Paulo. São vários documentos, taxas, idas ao cemitério e à funerária… Porém, passado tudo isso, os parentes ainda têm que lidar com um problema: como manter o jazigo limpo e bem cuidado? A solução apresentada pelo Serviço Funerário é a contratação de jardineiros cadastrados no órgão da Prefeitura. Entretanto, apesar de serem autônomos registrados na administração municipal, estes profissionais não têm a obrigação de emitir nota fiscal pelo pagamento do trabalho, o que gera desconfiança na população.
Na terça-feira, dia 24, uma multidão de comerciantes esteve na sede da Subprefeitura Mooca, na rua Taquari, para fazer o requerimento por um box na Feira da Madrugada, no Brás, que está fechada desde julho e deve ser reaberta em outubro. As filas prosseguiram nos demais dias da semana. Comerciantes chegaram a acampar na calçada do complexo da rua Taquari.
O governo do prefeito Haddad repete mais uma vez os erros do passado e faz um grande alarde por nada, aliás, parece até que é esta a grande característica dos políticos de seu partido. O famoso Plano de Incentivos Fiscais para a Zona Leste de São Paulo serve de novo à propaganda de mais um governo municipal e Haddad percorre o caminho escolhido por Marta Suplicy, Serra e Kassab, seus antecessores. Abusam do direito de iludir e prometem à população soluções para o velho problema de mobilidade da população da Zona Leste, que apenas reside ali, tendo que se deslocar para outras regiões para trabalhar.
Sem dúvida, é postura democrática atender as reivindicações populares. Mas há uma ressalva: nem sempre a voz das ruas é a melhor conselheira, principalmente quando as manifestações abrigam grupos reunidos sob a vaga bandeira de “protestos contra o que está aí”. Recentes pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff parecem ter sido pautados por uma avaliação mais ponderada das respostas a serem dadas aos anseios de crescentes segmentos da população. Por exemplo, ao abrir a 41ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a presidente declarou ser dever do governo traduzir as demandas em ações práticas e, para isso, apresentou a proposta de cinco novos pactos: estabilidade fiscal, mobilidade urbana, educação, saúde e reforma política.