O Ministério da Saúde recomenda que as máscaras cirúrgicas sejam priorizadas aos profissionais da saúde e sugere que a população produza máscaras caseiras que podem assegurar boa efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente.
Os tecidos recomendados para utilização são (em ordem decrescente de capacidade de filtragem de partículas virais): de saco de aspirador; cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%); algodão (como camisetas 100% algodão); e fronhas de tecido antimicrobiano.
É importante que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e o nariz e que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. Existem diferentes formas para confeccionar as máscaras caseiras, podendo utilizar materiais encontrados no dia-a-dia, como camisetas ou outras roupas em bom estado de conservação, até tecidos específicos. Podem ser cortadas com alças para amarrar atrás da cabeça, passando acima e abaixo das orelhas; podem ser presas com elásticos de cabelo atrás das orelhas ou costuradas na máquina.
O Ministério alerta também para a importância da utilização correta e higienização que fazem a diferença para a eficiência. Atenção aos seguintes cuidados: não deve ser compartilhada entre familiares ou amigos; enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la na rua e não pode abaixar a máscara e depois subir novamente para o rosto; ao chegar em casa, lave as mãos com água e sabão, secando-as bem, antes de retirar; remova a máscara pegando pelo laço ou elástico, faça a imersão em recipiente com água potável e água sanitária por 30 minutos e depois lavar com água e sabão. Após secagem da máscara, passar com ferro quente e acondicionar em saco plástico.
Ao sinal de desgaste, a máscara deve ser inutilizada e uma nova deve ser feita.