São Paulo enfrenta um surto de sarampo e a Prefeitura continua insistindo para a população se imunizar. Na cidade já são quase mil casos da doença – que estava erradicada. Apesar de a campanha de vacinação ter sido iniciada há mais de dois meses, pouco mais de 35% dos jovens entre 15 e 29 anos foram receber a dose até o último dia 15, um dia antes do término previsto da ação. Entre os bebês de 6 a 11 meses, a cobertura vacinal era de menos de 42%. Diante da baixa adesão, a Prefeitura decidiu estender a campanha até 31 de agosto para esses grupos prioritários.
A Prefeitura alerta que todas as crianças entre 6 meses e 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas durante a campanha e essa vacina não será válida para a rotina, devendo ser agendada uma nova dose aos 12 meses de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Todas as pessoas entre 15 e 29 anos também devem ser vacinadas, independente do número de doses anterior.
“A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, é eficaz em 97% dos casos e é a única forma de prevenir o contágio com o sarampo, que é uma doença infecciosa de elevado potencial de disseminação”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger. A dose está disponível em todas as unidades básicas de saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que segue com as ações de bloqueio quando há notificação de casos suspeitos de sarampo. As ações têm objetivo de interromper a transmissão da doença, independente da confirmação do diagnóstico. Os bloqueios são feitos na residência do paciente com suspeita, bem como nos locais frequentados por ele, como escola ou trabalho. Neste ano já foram realizadas mais de três mil ações do tipo em toda a cidade.