A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente fechou nesta terça-feira, dia 27, o Parque da Independência, no Ipiranga. A decisão foi tomada após a confirmação da morte de um macaco do tipo sagui por febre amarela. A reabertura está prevista para 30 dias, prazo que a Prefeitura adotou para que a cobertura vacinal seja ampliada na região.
“É preciso que os munícipes se conscientizem de que a única forma de vencermos o vírus da febre amarela é nos vacinarmos. O vírus continua circulando pela copa das árvores e a vacinação é a única maneira de nos protegermos. Antes de ingressar em um parque, espere pelo menos 10 dias após a vacinação”, alerta o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro.
O prazo de 10 dias é uma recomendação da Secretaria Municipal da Saúde, pois é o tempo necessário para o munícipe estar imunizado contra o vírus após receber a vacina.
A Prefeitura colocou faixas de alerta no parque sobre o risco da doença e a Secretaria Municipal da Saúde está intensificando a campanha de vacinação no bairro. O parque tem previsão de reabertura para 27 de abril. A recomendação é para que, neste período, moradores e frequentadores do local que ainda não tenham se vacinado procurem uma unidade de saúde.
Vacinação
Desde o último dia 19, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou a vacina contra a febre amarela em todas as unidades de saúde do capital. A campanha foi ampliada para as 466 salas de vacinação dos 96 distritos da capital e segue até 30 de maio.
Para receber a vacina, o usuário deverá comparecer na Unidade Básica de Saúde com documento de identificação e, se possível, o cartão SUS e de vacinas. O atendimento será realizado levando em conta a capacidade operacional de cada unidade. “Em caso de alguma unidade receber demanda acima do esperado ou da sua capacidade, poderá recorrer à distribuição de senha”, explica o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.
A Secretaria reforça que a vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.