Com a pandemia do novo coronavírus, diminuiu a quantidade de doadores nos bancos de sangue de São Paulo, principalmente na Capital.
O gesto solidário consiste em doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos, intervenções médicas, feridos e pacientes de doenças crônicas graves. Por mês, cerca de 20 mil pessoas recebem as bolsas de sangue da Fundação Pró-Sangue. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.
Para garantir a segurança dos doadores durante a pandemia, foram criados mecanismos para evitar qualquer tipo de contaminação, com fluxos de entrada diferenciados e agendamento de horário para doações, entre outros.
“Nós sempre precisamos de doação de sangue e isso piorou sensivelmente durante a pandemia. Doar sangue é um ato simples, rápido e de cidadania, que não traz risco algum para quem realiza a doação. É um ato humanitário muito importante, principalmente na situação atual”, explica o médico e presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Dante Mario Langhi Jr.
Como doar?
É necessário estar em boas condições de saúde. Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos precisam de uma autorização do responsável). Pesar no mínimo 50 kg. Estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas). Estar alimentado, mas evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação. Apresentar documento original com foto recente.
Veja outros requisitos e consulte os endereços para doação de sangue na capital paulista: www.capital.sp.gov.br/noticia/sangue-hemocentros-precisam-de-doadores.