Segundo turno: veja como foram os votos na região


O prefeito Bruno Covas (PSDB) foi reeleito para continuar governando São Paulo a partir de janeiro de 2021. Às 20h30 de ontem, dia 29, 100% das urnas estavam apuradas, totalizando 59,38% dos votos válidos para Covas (equivalentes a 3.169.121 eleitores). Seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL) obteve 40,62% dos votos válidos (2.168.109 indicações nas urnas).

Covas venceu em 50 das 58 zonas eleitorais da cidade. Boulos foi o mais votado em Parelheiros, Grajaú, Valo Velho, Cidade Tiradentes, São Mateus e Campo Limpo, onde reside. No primeiro turno, o atual prefeito havia vencido em todas as regiões de São Paulo.

Na região

Na 4ª Zona Eleitoral – Mooca, Bruno Covas atingiu 70,87% dos votos válidos contra 29,13% de Guilherme Boulos. Foram 66.472 indicações nas urnas para o atual prefeito e 27.318 para o candidato do PSOL. Houve 3.127 votos brancos e 8.129 nulos.

Na 257ª Zona Eleitoral – Vila Prudente, Covas obteve 69,06% dos votos válidos – equivalentes a 71.610 eleitores. Boulos teve 30,94% dos votos válidos, que somam 32.084 indicações nas urnas. Foram registrados 4.390 votos brancos e 11.140 nulos.

Na 350ª Zona Eleitoral – Sapopemba, Covas teve 62,37% dos votos válidos e Boulos atingiu 37,63%. Representam a indicação de 48.136 eleitores em Covas e 29.041 em Boulos. As urnas apontaram ainda 4.614 votos brancos e 10.755 nulos.

Abstenção

Chamou a atenção o elevado número de pessoas que não compareceram ao pleito: 2.769.179 – 30,81% do eleitorado paulistano. Na zona eleitoral da Mooca, 55.176 deixaram de ir às urnas. Na Vila Prudente foram 55.911 eleitores não votantes. No Sapopemba, 41.176 não votaram.

Capital retrocede de fase no plano de combate a Covid-19

Um dia após o término das eleições, o governador João Doria (PSDB) acaba de colocar 100% do estado paulista na Fase Amarela do Plano São Paulo de combate ao coronavírus. O anúncio foi feito durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes. A capital paulista regride uma fase na classificação. Conforme o anunciado, a medida foi tomada diante do aumento de casos de Covid-19 e de internações nas últimas semanas. A nova reclassificação está prevista para 4 de janeiro, se não houver piora do quadro.

Estabelecimentos de todos os setores devem voltar a trabalhar com 40% de sua capacidade. Apesar de a fase amarela prever o funcionamento até as 17 horas, foi autorizado manter o atendimento ao público até as 22 horas, porém o limite de funcionamento volta a ser de 10 horas diárias, sequenciais ou fracionadas.

As instituições de ensino que voltaram a atender alunos presencialmente, podem continuar abertas, respeitando o limite de capacidade e as regras sanitárias especificas.

Os setores culturais, como museus e teatros que foram reabertos, dependerão da análise de cada prefeitura para continuarem funcionamento. Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDD) só autorizou a reabertura quando a cidade entrou na Fase Verde.

“É uma medida de prudência que estamos tomando para melhorar o controle da pandemia. Precisamos do apoio da população e de micros, pequenos, médios e grandes empresários”, disse Doria.

“Os dados dos últimos dias sustentam a necessidade de políticas mais restritivas, que reduzem aglomeração e circulação de pessoas”, afirmou o Secretário de Saúde Jean Gorinchteyn. “Amarelo quer dizer atenção e respeito às regras sanitárias, evitando aglomerações, festas e encontros que estão levando o vírus a circular mais entre a população”, acrescentou.

Parte do Estado de São Paulo continuava na fase amarela. Sofreram regressão a Grande São Paulo inteira, a Baixada Santista, Taubaté, Campinas, Piracicaba e Sorocaba.