Homem que estuprou moradora da região é achado morto

Depois de um intenso trabalho de investigação, policiais civis do 57º Distrito Policial – Parque da Mooca descobriram que o homem acusado de estuprar e roubar uma moradora da rua Cavalieri, na Água Rasa, no último dia 15, foi morto no dia seguinte do crime na cidade de Diadema. De acordo com a polícia, o criminoso foi encontrado com 20 perfurações ao longo do corpo provocadas por arma de fogo.  Ainda não há informações sobre a autoria dos disparos.

Após fazer uma minuciosa varredura na região, com visitas a Centros Temporários de Acolhimentos (CTAs), unidades de saúde, postos do INSS, entre outros locais em busca de informações e imagens do suposto autor, investigadores do 57º DP, sob o comando do delegado titular Ricardo Salvatori, receberam a informação de que um homem, com características similares com as do suspeito, tinha sido encontrado morto na cidade de Diadema no último dia 16.  A moradora da Água Rasa foi convocada para tentar fazer o reconhecimento através de fotos de documentos encontrados e, sem ter dúvidas, confirmou que era o criminoso. Posteriormente, reconheceu também a camiseta, a calça e o tênis utilizado pelo homem, cujos utensílios foram roubados de sua residência no dia do crime.

O homem, identificado como Genival de Santana, 47 anos, possuía extensa passagem pela polícia, sendo todos crimes praticados contra mulheres – sete roubos e um atentado violento ao pudor. Ele cumpria pena em liberdade desde 10 de abril deste ano, quando foi solto do Centro de Detenção Provisória (CDP) Belém 1.

O crime causou enorme indignação nos moradores da região, que compartilharam intensamente o caso em redes sociais, assim como as imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito caminhando pela rua após o crime. Nesta semana, após uma postagem da vítima sobre a morte do criminoso, o caso voltou a repercutir e o desfecho foi bastante comemorado. (Gerson Rodrigues)

 

 

 

Vegetação à vista na Vila Ema


Quem passa pela rua Batuns se surpreende com o novo cenário. Foi derrubado todo o muro, na extensão da via, que delimitava o terreno de 16 mil m², alvo de árdua luta da comunidade, através do Movimento Viva o Parque Vila Ema, para ter a vasta vegetação preservada. No lugar do concreto, está sendo instalado o mesmo modelo de grade que delimita os parques municipais da cidade.

Conforme a última informação passada à Folha pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, o processo de doação da área de propriedade da Construtora Tecnisa está em análise técnica e jurídica, em fase de complementação da documentação. Conforme a reportagem apurou, já existe detalhado projeto do futuro parque, inclusive com o paisagismo. A empresa desistiu de construir torres residenciais no local em troca de potencial construtivo em outra região.

O espaço em questão foi uma antiga chácara de imigrantes alemães que ainda hoje abriga várias centenas de árvores, algumas nativas da Mata Atlântica, uma infinidade de pássaros e nascente de água. Após a mobilização da comunidade, o terreno foi incluído no Plano Municipal de Mata Atlântica (PMMA) e como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM) no último Plano Diretor Estratégico da cidade.