No inicio da noite de hoje, por volta das 18h, a operação da Linha 15 – Prata do monotrilho foi totalmente paralisada devido à uma falha no sistema de sinalização dos trens. Alguns vagões chegaram a ficar parados sobre os trilhos com passageiros, mas, segundo o Metrô, em poucos minutos os trens foram direcionados às plataformas das estações mais próximas e evacuados. Por conta do problema, as estações foram fechadas e as plataformas esvaziadas.
Como a princípio não havia previsão para a solução do problema, o Metrô acionou a Operação PAESE, com ônibus gratuito em conjunto com a SPTrans. Por ser horário de pico, os pontos de ônibus no entorno das estações ficaram lotados.
O Metrô informou que os passageiros que estavam nas estações e não desejavam aguardar a normalização da operação podiam solicitar o bilhete de reembolso aos funcionários em serviço nas catracas antes de sair das estações.
Segundo a Companhia, a ocorrência foi solucionada cerca de uma hora depois e a circulação dos trens foi normalizada gradativamente.
Após longo período sem trocar o asfalto de ruas e avenidas da cidade e ser alvo de muitas reclamações, a Prefeitura iniciou nesta semana uma nova etapa de recapeamento na região. A avenida Anhaia Mello é a primeira a receber o serviço, que começou a ser executado na última segunda-feira, dia 14, no trecho entre as estações Oratório e São Lucas do monotrilho. Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, toda extensão da via receberá novo asfalto até janeiro de 2020.
Conforme divulgado pela Prefeitura, na área da Subprefeitura de Vila Prudente também serão contempladas a avenida Vila Ema, de uma ponta a outra; a avenida Francisco Falconi (entre as avenidas Anhaia Mello e José da Nóbrega Botelho); e as ruas José Macedo e Orlando Calisto, ambas no São Lucas. Não foi informado o cronograma de início dos trabalhos em cada uma das vias.
Na área da Subprefeitura Mooca foram incluídas de ponta a ponta as ruas Juvenal Parada e Lituânia, na Mooca, e a rua Antônio de Barros, no Tatuapé. Foi informado que nesta última o serviço também já começou.
Também estão na relação das vias contempladas pela Subprefeitura Mooca: rua dos Trilhos (da avenida Alcântara Machado até a rua Itaqueri); avenida Cassandoca (entre a rua Taquari e a rua Fernando Falcão); rua Dr. João Inácio Teixeira (da rua Fernando Falcão até a rua Major Basílio); avenida Sapopemba (da rua Miranda Jordão até a rua do Acre); rua Piratininga (entre a avenida Rangel Pestana e a avenida Alcântara Machado); rua Itapura (da rua Melo Freire até a rua Emilia Marengo e da rua Padre Estevão Pernet até a rua Emilia Marengo); avenida Vereador Abel Ferreira (da avenida Salim Farah Maluf até a avenida Regente Feijó); rua Aiamá (da rua Melo Peixoto até a avenida Aricanduva); e avenida Aricanduva (no trecho entre a rua Aiamá e a avenida Celso Garcia). No Brás, a via atendida é a Coimbra.
De acordo com a administração municipal, até o final deste ano serão investidos R$ 240 milhões no programa de recapeamento, sendo 100 milhões do Fundo de Multas e 140 milhões do Tesouro Direto Municipal.
Na terça-feira, dia 15, uma moradora da rua Cavalieri, na Água Rasa, viveu momentos de extremo pânico. Ao chegar em casa, por volta das 10h30, foi surpreendida por um homem que invadiu a sua residência portando uma faca e uma seringa. Sob forte ameaça, a vítima tentou se defender, mas acabou sendo ferida e estuprada pelo criminoso, que depois conseguiu fugir levando ainda objetos roubados. O crime causou enorme indignação nos moradores da região, que compartilharam intensamente o caso em redes sociais, assim como as imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito caminhando pela rua após o crime. O caso foi registrado no 57º Distrito Policial – Parque da Mooca.
De acordo com relato da própria vítima publicado em redes sociais, assim que se deparou com o criminoso no interior de sua casa, tentou lutar e pedir socorro, mas não foi ouvida. Ela contou que foi ameaçada e sufocada até quase perder o sentido. Na sequência foi amarrada, amordaçada e violentada. A vítima relatou ainda que teve seu celular roubado pelo criminoso, que fugiu vestido com sua calça jeans, uma camiseta branca de seu pai e levou duas mochilas de sua filha, que não estava em casa no momento do crime.
Segundo policiais militares da 5ª Companhia do 21º Batalhão de Policia Militar que atenderam a ocorrência, a vítima foi encaminhada ao hospital Pérola Byngton, na Bela Vista, onde foi medicada e permaneceu sob observação médica. De acordo com a PM, a mulher estava no seu quarto quando foi surpreendida por um homem de cor negra, aproximadamente 40 anos e estatura mediana. Nesse momento, a vítima tentou se defender, mas foi imobilizada e amordaçada com uma toalha para não gritar. Em seguida, o homem praticou o estupro. A PM acrescentou que após o ato, o criminoso foi ao banheiro, tomou banho e retornou ao quarto onde repetiu o abuso. Antes de fugir, o homem trocou de roupa e roubou alguns objetos.
De acordo com o delegado titular Ricardo Salvatori, o caso está em segredo de justiça para não atrapalhar as investigações, mas afirmou que as equipes estão na rua empenhadas na elucidação da ocorrência e na prisão do criminoso.
O delegado garantiu que, de acordo com as informações já levantadas, o crime não tem relação com o Centro Temporário de Acolhimento existente na rua João Soares, que fica próximo à rua Serra de Jairé. O abrigo é constante alvo de queixas da vizinhança que reclama do grande número de moradores em situação de rua que se concentram na redondeza aguardando o serviço da unidade. Salvatori explicou que os dados já levantados do criminoso não coincidem com os dos abrigados no Centro. (Gerson Rodrigues)