Quem faz parte dos grupos prioritários e ainda não se vacinou contra a gripe tem mais esta semana para ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se proteger. A campanha, que começou em 10 de abril, está prevista para acabar nesta sexta-feira, dia 31. Por enquanto, houve pouco mais de 60% de adesão. A meta da Secretaria Municipal da Saúde é chegar a 90% de cobertura.
Entre os grupos prioritários, apenas a população indígena já superou o percentual desejado. Os demais continuam abaixo do esperado: puérperas (78,1%), pessoas com 60 anos de idade ou mais (68,9%), professores (62,4%), crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (59,7%), gestantes (53,9%), pessoas pacientes de doenças crônicas não transmissíveis ou portadoras de condições clínicas especiais (50,5%) e profissionais da saúde (49%).
A definição do público-alvo, que recebe a dose gratuitamente, é feita pelo Ministério da Saúde e tem como base os grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver quadros mais graves da doença após infecção pelo vírus influenza. A vacina disponível na campanha atual é trivalente e protege contra três subtipos do vírus gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B).
“A dose protege contra a gripe pelo período de um ano, por isso, quem se vacinou ano passado deve tomar a vacina novamente nesta campanha. Nosso objetivo é ampliar a cobertura antes da chegada do inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa”, detalhou a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.
Para ser vacinado, basta apresentar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.
Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta devem adiar a vacinação até a resolução do quadro.