Linha 15 passa a operar com mais quatro estações
Vista aérea da estação São Lucas que será aberta ao público nesta sexta, dia 6. Foto: Ale Vianna

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugura na manhã desta sexta-feira, dia 6, às 10h, quatro novas estações da Linha 15-Prata do monotrilho: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.

Inicialmente as quatro estações estarão abertas de segunda a sexta-feira, das 10 às 15h, no sistema de Operação Assistida, sem cobrança de tarifa. O Metrô informou que os usuários poderão embarcar gratuitamente nas novas estações e seguir até Oratório, onde serão orientados a desembarcar e acessar a área paga, caso queiram seguir viagem até a Vila Prudente.

Com as quatro novas estações, a Linha 15 soma mais 5,5 km de via elevada e passa a operar em 7,8 km de extensão, ligando a Vila Prudente e a Vila União.

Quando fez viagem de inspeção no novo trecho em fevereiro, Alckmin anunciou que seriam entregues cinco estações nesta etapa. Além das quatro que serão inauguradas nesta sexta, também estava prevista a estação Jardim Planalto. A Linha 15 contará ainda com as estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, programadas para serem abertas ao público no final de maio.

Até então a Linha 15 operava apenas no trecho entre as estações Vila Prudente e Oratório, inauguradas em agosto de 2014, também em ano eleitoral. O horário de funcionamento das paradas foi sendo ampliado gradativamente e somente em outubro de 2016 passou a operar das 4h40 à meia-noite, mesmo período da Linha 2 com a qual faz integração. (Kátia Leite)

Reforço para acabar com o matagal nas vias públicas

Em plena avenida Anhaia Mello (foto), na esquina da rua Torquato Tasso, em Vila Prudente, o mato na calçada ultrapassa a altura de um adulto que tenha em torno de 1,60 metro. Tal situação na principal avenida da região é apenas uma mostra do que está ocorrendo em muitas vias da cidade que foram tomadas pelo matagal.

“Estou até com medo de passear com o meu bebê pelas ruas”, comenta Ana Paula de Assis, moradora da rua Falchi Gianini, em Vila Prudente. “Esse matagal acaba atraindo muitos pernilongos, sem contar que em alguns trechos, é como atravessar uma mata mesmo”, reclama. Ela se refere à esquina da Falchi Gianini com a rua Emílio Barbosa onde a passagem dos pedestres está praticamente fechada pela vegetação.

Além de atrair animais indesejáveis, o aspecto de abandono provocado pelo mato crescido é um convite para o despejo irregular de lixo e entulho. Na rua São João Sabugi, no Jardim Independência, bem próxima da Prefeitura Regional Vila Prudente, o pedestre sofre para caminhar em meio ao mato e o lixo. “O prefeito começou prometendo a Cidade Linda e agora vai abandonar São Paulo neste estado”, se queixa um morador da rua Suzana que pediu para identificá-lo apenas como João. Ele passa sempre pelo trecho quando desce do ônibus na avenida Anhaia Mello.

A boa notícia é que a Prefeitura está aumentando de 34 para cem as equipes de poda e áreas verdes, somando cerca de mil funcionários em toda a cidade. De acordo com a Secretaria das Prefeituras Regionais, em março foi concluído o pregão para contratar novas equipes que começam a atuar na cidade neste mês. Foi ressaltado que esse processo não era realizado desde 2014, o que inviabilizou  a contratação de funcionários desde janeiro de 2015. A atual gestão retomou o processo licitatório em 2017 e, após liberação do Tribunal de Contas do Município, está conseguindo aumentar as equipes. (Kátia Leite)

Piscinas do Clube Escola Vila Alpina acumulam água da chuva

Desde novembro de 2015, quando o Clube Escola Vila Alpina foi parcialmente interditado para obras de construção do Centro Educacional Unificado (CEU) Vila Prudente, o complexo aquático da unidade está desativado. Porém, com a paralisação da obra de construção do CEU em junho do ano passado, o espaço está praticamente abandonado. Um exemplo é a falta de atenção com as piscinas que vêm acumulando água de chuva e ninguém da Prefeitura aparece para esvaziar.

Moradores de prédios do entorno, que conseguem ver as piscinas, relatam que a infantil está com água parada há várias semanas. “Estamos em época de chuvas e a remoção da água deveria ser constante. É muita irresponsabilidade da Prefeitura deixar as piscinas nessa situação. Podem servir de criadouro de mosquitos que transmitem doenças”, reclama a moradora de um prédio vizinho que prefere não divulgar seu nome e encaminhou fotos à redação.

Há cerca de dois anos o mesmo problema foi denunciado pela Folha e na ocasião, a Prefeitura informou que a empresa contratada para realizar a obra do CEU faria a limpeza das piscinas. Porém, com a paralisação da construção, a empresa contratada não mantém mais operários no local.

A Folha entrou em contato com a Secretaria Municipal de Esportes, pois no Clube Escola continua aberto um dos campos de futebol e a pista de caminhada. No entanto, a pasta alegou que a responsabilidade pela construção do CEU e manutenção do local é da Secretaria Municipal de Educação. A reportagem procurou também a Secretaria Municipal de Serviços e Obras e  aguarda os esclarecimentos.