A Mooca está de luto. Na madrugada da última segunda-feira, dia 11, faleceu aos 83 anos, Euclydes Barbulho, que, entre outros livros, é autor da obra “Mooca – 450 anos. Passando pelo túnel do tempo”, na qual retrata a história do bairro e das famílias mais tradicionais, inclusive a sua, a Barbulho, que originalmente era Barbui, mas foi registrada erroneamente durante a passagem dos avós pela Hospedaria dos Imigrantes, na chegada da Itália ao Brasil em 1892.
Nascido na Mooca, ele era muito querido no bairro e se preocupava com a melhoria da região. Foi presidente do Rotary Club São Paulo Alto da Mooca na gestão 2002/2003. A última entrevista à Folha foi em junho passado, quando colaborou com a matéria especial sobre os 100 anos da primeira greve geral do Brasil, iniciada no Cotonifício Crespi.
Euclydes Barbulho deixa a esposa Therezina, os filhos Euclydes e Eda Lúcia, e os netos Guilherme e Julia. A Missa de Sétimo Dia será celebrada no domingo, dia 17, às 18h, na Paróquia São Rafael, construída com a ajuda da família Barbulho e onde Euclydes foi a primeira criança a ser batizada. Ele também se casou na mesma igreja.