Depois de anunciar e cancelar duas vezes por causa de chuvas, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô informa que para dar continuidade às obras da Linha 15 – Prata do monotrilho e a construção de três terminais de ônibus nas imediações da estação Vila Prudente, o cruzamento da rua Ibitirama com a avenida Anhaia Mello estará totalmente interditado a partir das 21h desta sexta-feira, dia 28. A previsão é que o bloqueio continue até as 5h da terça-feira, dia 2.
Foi informado que neste período também haverá interdição parcial da avenida Anhaia Mello, junto ao cruzamento, no sentido Centro.
No local ocorrerá o alteamento da pista da avenida Anhaia Mello. Conforme a FolhaVP já destacou em matéria publicada em março, comerciantes e moradores das imediações do trecho em obras temem a elevação da pista, que em alguns pontos vai aumentar 50 centímetros. Eles acreditam que a medida vai agravar o problema das enchentes nas ruas que margeiam a avenida. O Metrô alega que estudos apontaram que não existe risco, mas não deu detalhes.
Para minimizar o trânsito durante a interdição, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está orientando desvios no trecho e vai monitorar o tráfego na região. Mas, a principal recomendação épara os motoristas buscarem vias alternativas, evitando passar nas proximidades da interdição. (Kátia Leite)
Ainda sem detalhes definidos, a Prefeitura avisou na semana passada que dará início ao projeto de revitalização e revisão dascicloviasda cidade com o objetivo de garantir a convivência, com segurança, entre bicicletas e os demais veículos. Alvo de muitas queixas desde que começaram a ser implantadas em maio de 2015, na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), as ciclovias da Vila Prudenteserão as primeiras a serem estudadas para receberem intervenções. A expectativa é que parte das pistas exclusivas seja substituída por ciclorrotas – caminhos sem a separação das bicicletas do restante do tráfego e sem demarcação exclusiva da pista.
Segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, que costuma utilizar a bicicleta em seus deslocamentos diários, as ciclovias não serão retiradas ou construídas de forma arbitrária. “Pretendemos organizar um amplo debate com ciclistas, a comunidade local e os representantes das prefeituras regionais para buscarmos as melhores alternativas. O resultado desse diálogo definirá o projeto a ser adotado em cada ponto da cidade”, afirmou. A FolhaVP questionou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre a previsão de início desses debates, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.
A intervenção é polêmica, pois a implantação de ciclovias foi uma das bandeiras da gestão Haddad, com apoio de cicloativistas e usuários comuns de bike. Dos atuais 498 km de faixas exclusivas, 400 km foram feitas sob o comando do ex-prefeito. “Após inúmeras lutas e cobranças que duraram anos, os ciclistas ganharam muito com a implantação dessas ciclovias na cidade. Simplesmente acabar com algumas delas será um retrocesso. Mas entendo que em alguns locais a alteração para ciclorrota pode ser benéfica, desde que a via escolhida realmente apresente tráfego leve e que ocorra controle de velocidade dos veículos”, comenta o corretor de seguros, Leandro Camino Bazito, 42 anos, que mora na Vila Prudente e diariamente vai e volta pedalando do trabalho no Centro.
Para o morador do Jardim Avelino, Cleber Hamiltom D’angelo, que também utiliza bicicleta, mas é um ferrenho crítico à forma como as ciclovias foram implantadas na região há quase dois anos, o anúncio da Prefeitura representa uma vitória da comunidade. “Estamos comemorando essa decisão, que vem de encontro com a vontade da esmagadora maioria dos moradores locais. Não sou contra ciclovias, mas não sou a favor de faixas exclusivas em locais inadequados, como nas ruas Mario Augusto do Carmo, Pinheiro Guimarães e Professor Gustavo Pires de Andrade, que possuem pouquíssima utilidade. Medições com câmeras de vigilância dos imóveis apontaram para uma média inferior a três ciclistas por dia, contando os finais de semana”, afirma D’angelo.
Quem também está a favor da iniciativa da nova gestão municipal é o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Bairro de Vila Zelina, Victor Gers, que coletou 5.700 assinaturas de moradores da região insatisfeitos com o modelo de implantação das ciclovias. “Não somos contra esses espaços para ciclistas, o que criticamos foi a forma arbitrária, sem consulta pública, que a antiga administração aplicou. Na calada da noite pintaram faixas vermelhas em várias vias da região e muitas delas sem utilidade. A nossa expectativa agora é que a Prefeitura escute a comunidade e melhore o planejamento”, ressalta Gers.
Segundo a vereadora Edir Sales (PSD), que desde a implantação das faixas vermelhas na região tem cobrado uma readequação, iniciar o projeto de revisão na Vila Prudente é uma grande conquista da comunidade. “Isso mostra que o prefeito foi sensível à nossa causa. Desde que essa ação arbitrária teve início por parte do governo passado, iniciei a luta para que os moradores, ciclistas e motoristas não sofressem com os transtornos causados pela falta de planejamento. Encaminhei o pedido pessoalmente ao prefeito João Doria e reiterei por diversas vezes, inclusive com abaixo assinado da comunidade, para que sejam refeitos os estudos para a readequação das ciclofaixas, justificando que os próprios ciclistas correm riscos ao dividirem ruas estreitas com carros e caminhões”, afirma.
Meta é substituir faixas exclusivas por ciclorrotas
A gestão do prefeito João Dória (PSDB) pretende, principalmente, trocar uma parte das pistas exclusivas por ciclorrotas – quando não há demarcação do espaço da bicicleta no asfalto, mas há sinalização, velocidade reduzida e lombofaixas que permitam melhorar a convivência dos ciclistas com os demais veículos no trajeto. Além disso, são cogitadas alterações no posicionamento de ciclovias ao longo das vias.
“Algumas construídas são muito boas, mas outras fazem pouco sentido. Queremos substituir essas por ciclorrotas que de fato levem ao aumento do número de ciclistas. Há ruas tão calmas que não tem cabimento segregar a bicicleta”, afirma o secretário Sérgio Avelleda. “A ideia é construir uma cultura de compartilhamento de espaço e permitir que o ciclista trafegue com segurança pelos 17 mil km de ruas da cidade e não fique confinado apenas nos 498 km de faixas exclusivas”, completou.
Ruas do bairro da Mooca já contam com ciclorrotas desde 2011, implantadas na gestão de Gilberto Kassab (PSD). Esses locais servem para alertar o motorista sobre a presença de ciclistas, estimulando o compartilhamento de espaço com segurança. As vias sinalizadas indicam a preferência da bicicleta sobre os demais veículos e não há horário específico de funcionamento. A ciclorrota é permanente, disponível em qualquer dia e horário. Algumas das vantagens apontadas é que o custo de implantação é extremamente inferior ao de ciclovias segregadas, não há redução do espaço destinado ao automóvel e o tempo de implementação é muito mais curto. (Gerson Rodrigues)
A antiga reivindicação da comunidade de Vila Ema de ter umaUnidade Básica de Saúde (UBS) continua enfrentando obstáculos. Sem receber o repasse de verba da Prefeitura desde o final do ano passado, a Guerrero Construtora, responsável pela obra de construção da sonhada unidade, paralisou mais uma vez os trabalhos. A primeira suspensão aconteceu em maio do ano passado também por falta de pagamento do governo municipal.
Conforme a FolhaVP apontou em matéria publicada em fevereiro, quando o número de operários já estava escasso; além do atraso para entrega da unidade e a deterioração da estrutura já erguida, outros problemas começaram a surgir no local. Com a paralisação total dos trabalhos há quase dois meses, a situação está cada vez pior, porque moradores de rua e usuários de droga passaram a invadir o espaço durante a noite.
“Esta situação é um grande desrespeito com os moradores. Uma obra da saúde deveria ser prioridade, já que este setor é bastante carente na região. É inaceitável que uma construção deste porte paralise por falta de verba da Prefeitura. Tentaremos agendar uma reunião com o secretário de saúde para demonstrar a nossa indignação e cobrar agilidade na solução do impasse”, afirma a líder comunitária Fátima Zanin e integrante do Movimento de Saúde de Vila Ema.
Na manhã da última terça-feira, dia 25, cerca de 30 pessoas se reuniram no local da obra para buscar esclarecimentos e cobrar providências. O grupo foi recebido por uma representante da Guerrero Construtora, que se identificou como engenheira Suzana. “Infelizmente, desde o final de dezembro, a Prefeitura não nos transfere a verba. Por respeito e responsabilidade ainda mantivemos funcionários no local até o final de fevereiro, mas depois a situação ficou insustentável. Fomos obrigados a dispensar os trabalhadores”, conta a representante da empresa.
Questionada pela FolhaVP na ocasião da última matéria, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o prazo de conclusão havia passado para o final deste ano – o que já causou revolta na comunidade porque a inauguração deveria ter ocorrido em agosto do ano passado.
Ainda em fevereiro, o órgão de saúde informou também que a construção contava com fundação do prédio, parte de alvenaria, do revestimento, pisos concluídos e que seriam investidos no total cerca de R$ 3,5 milhões. Nesta semana a reportagem da FolhaVP esteve no interior da unidade e constatou que a parte estrutural do prédio está finalizada, restando a implantação das instalações elétricas e hidráulicas, assim como acabamentos e limpeza da parte externa. A representante da construtora esclareceu que 70% da obra está pronta e o restante são detalhes que, se liberada a verba, levarão cerca de três meses para conclusão.
A vereadora Juliana Cardoso (PT), da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, afirmou que concentrará esforços para que a Prefeitura destine o montante que falta para a continuidade dos trabalhos. “Estamos cientes que a obra da UBS Vila Ema chegou a 70% do projeto de construção e está paralisada por causa do congelamento de verba determinado pelo prefeito João Dória. Como integrante da Comissão de Saúde estou atenta a esse problema e vamos insistir na liberação do dinheiro para conclusão dos trabalhos, bem como para a instalação dos equipamentos necessários para colocar essa unidade em funcionamento. A UBS é uma antiga e justa reivindicação da população de Vila Ema e que vai desafogar o atendimento da UBS Vila Heloísa”, afirmou a vereadora.
Questionada nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a pasta realizou estudos das obras em andamento deixadas pela antiga gestão e foram priorizadas as unidades em estágio mais avançado de construção ou consideradas estratégicas para o atendimento da demanda da região. Foi ressaltado que a atual gestão está, antes de reiniciar as construções, revisando os projetos para melhor atender as necessidades e otimizar o recurso financeiro disponível. Sobre a UBS Vila Ema especificamente, o órgão esclareceu que a obra está temporariamente suspensa, no entanto a unidade será entregue à população o mais breve possível, pois já foram investidos R$ 1,7 milhões dos R$ 3,5 milhões previstos. Não foi informado quando os trabalhos serão retomados. (Gerson Rodrigues)
Além da grande festapelos 93 anos doClube Atlético Juventus ocorrida no salão nobre do clube na noite de ontem com a presença de grande público, o Juventus também anunciou uma importante parceriacom a empresa de transporte privadoUber. O Moleque Travesso é o segundo time do Brasil a ter o patrocínio da empresa. O primeiro a estampar a marca na camisa foi o Flamengo.
A parceria entre o Juventus e a Uber se estende até o final do ano com a presença da marca na camisa oficial e nos eventos sociais e esportivos. O contrato de patrocínio ainda inclui um benefício para os torcedores do time grená.
Quem nunca usou a Uber, pode baixar o aplicativo, aplicar o código JUVENTUS na aba de “Pagamentos” e aproveitar o desconto de R$20 na primeira viagem. A cada transação que isso acontecer, o Juventus recebe em troca R$5.
Com a parceria, o time ganha créditos para se movimentar usando Uber, para qualquer destino.