Aproveitando a visita do superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Ricardo Borsari, no último dia 19, uma equipe de técnicos realizou visita de inspeção às obras de construção do piscinão Guamiranga, na Vila Prudente.
Localizado ao lado do rio Tamanduateí, entre a avenida Dr. Francisco Mesquita, rua Patriarca, viaduto Grande São Paulo e o início da rua Guamiranga, o piscinão ocupa área de 70 mil metros quadrados, dividida em três células conectadas por galerias, distribuídas no entorno do Centro de Detenção Provisória existente no local. Terá 23 metros de profundidade e vai contribuir para minimizar o risco de inundações no trecho.
“O Governo do Estado está investindo R$ 142 milhões nas obras de construção do Guamiranga, que será um dos maiores piscinões do Estado, com capacidade para reter 850 mil metros cúbicos de água das chuvas”, destaca Borsari. “É uma obra de macrodrenagem extremamente importante para a Região Metropolitana, pois vai reter as águas do Tamanduateí na hora do pico da tempestade, liberando-as depois que passam as chuvas”.
De acordo com o DAEE, 70% das obras já foram executadas. Atualmente, as máquinas estão concluindo a escavação do reservatório, implantação de paredes diafragma em todo perímetro do piscinão, execução de tirantes que garantem a estabilidade das paredes verticais e construção da estruturas de captação de água do Tamanduateí.
O trabalho começou em dezembro de 2012 e a expectativa inicial era concluí-lo no final de 2014. Agora, o novo prazo do DAEE é outubro.
Recuperação da área
Para a construção do reservatório Guamiranga, o DAEE realizou, em parceria com a Sabesp e a Cetesb, a descontaminação do terreno, que abrigou um parque industrial na década de 50. O trabalho incluiu monitoramento de toda a área, controle de águas superficiais e subterrâneas (lençóis freáticos), implantação de postos de monitoramento de emissão de gases e análise do material que foi removido para aterros licenciados pela Cetesb.
Reservatório na Anhaia Mello continua sem prazo
Além do piscinão Guamiranga, existe a promessa de mais um reservatório em outro ponto bastante crítico da região: a avenida Anhaia Mello, sob a qual passa o córrego da Mooca. De acordo com o anunciado, o piscinão ficará na esquina da Anhaia Mello com a avenida Jacinto Menezes Palhares, sob o campo de futebol do Clube Escola Vila Alpina que será reconstruído após a obra. O terreno é municipal e foi cedido para o Governo do Estado.
No entanto, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o piscinão seria realizado no âmbito de uma Parceria Público-Privada (PPP) que foi cancelada em 2014 porque um novo plano de macrodrenagem, o PDMAT-3, finalizado no final de 2013, revelou demandas e características que não estavam previstas no projeto original, feito com base nas projeções do PDMAT-2. Em março do ano passado, o DAEE informou que o Governo do Estado e a Prefeitura estavam elaborando um novo pacote para a construção e manutenção dos piscinões na Capital.
Nesta semana, a Folha voltou a questionar o DAEE sobre a questão e a resposta foi que o piscinão da Anhaia Mello está inserido no pacote de propostas do PDMAT-3, mas não foi informado se o novo projeto já está concluído e provável início das obras.
O piscinão Guamiranga é de extrema importância p/ que as enchentes na região de Vila Prudente diminuam. Mas essa obra sozinha não irá resolver os problemas das enchentes no nosso subdistrito.
Além do piscinão Guamiranga, que ainda bem, está quase pronto, precisamos de um piscinão na Anhaia Melo, promessa antiga da prefeitura e do governo do Estado, mas pelo visto está longe de sair do papel.
E outra intervenção necessária no combate aos alagamentos no bairro, são obras de drenagem no largo da Vila Prudente, com a reconstrução e ampliação das galerias de águas pluviais. Esse conjunto de obras pode reduzir e muito os riscos enchentes nas vias da região, pois o problema é tão antigo, quanto a data de fundação de Vila Prudente, e até hoje nenhum político se interessou em resolver.
E vamos cobrar do próximo prefeito que invista realmente no nosso subdistrito de Vila Prudente.
Pergunta de um leigo, estas águas não poderiam ser aproveitadas para reuso? pois parece que o piscinão vai ficar ao lado do DAEE, essas águas poderiam ser reaproveitadas por 3 subprefeituras próximas, para lavagem de ruas pelas Sub Ipiranga, VP e Móoca.
Se começarem a obra no Clube Escola Arthur Friedenreich antes de terminar o piscinão Guamiranga vamos ficar sem piscinão e sem clube de lazer.
Assim como o Monotrilho que esta a mais de 4 anos atrasado, estamos cansados de falsas promessas e propagandas enganosas nem com mágica o Piscinão Guamiranga pode ficar pronto em outubro, acredita quem quer.
Só falta agora o geraldo tirar o cadeião e mandar ele pro interior, com isso todo mundo sai ganhando, tanto a capital, quanto a cidade do interior que com isso tem aumento populacional e mais dinheiro vindo do estado.