Moradores da Vila Zelina estão assustados com a quantidade de relatos de assaltos ocorridos recentemente em ruas do bairro. Um deles aconteceu na esquina da rua Inácio com a Profº Gustavo Pires de Andrade na noite da última segunda-feira, dia 8, quando um grupo de jovens foi abordado por menores armados que roubaram documentos, celulares e até os instrumentos musicais que eles carregavam. As vítimas, que participariam de um momento de oração nas imediações, tiveram que mudar o rumo para registrarem boletim de ocorrência no 56º Distrito Policial – Vila Alpina.
Segundo o registro policial, o grupo foi abordado por quatro adolescentes armados que, sob forte ameaça, roubaram carteiras com documentos, celulares, além dos instrumentos musicais: violão, guitarra, contrabaixo, violino e um cavaquinho. Nenhum dos assaltantes tinha sido detido até o final da manhã de ontem.
Outros casos também têm preocupado os moradores da região. Há vários relatos de roubos em pontos de ônibus, além de assaltos cometidos por homens que utilizam motocicletas. Segundo moradora do bairro que não quer ser identificada, na noite da última terça-feira, dia 9, um motorista foi abordado por dois homens em uma moto na rua Doutor Roberto Feijó, próximo à avenida Zelina, por volta das 23h. Eles roubaram o carro, um notebook e o celular da vítima. Também há relato de uma mulher assaltada na manhã da segunda-feira, dia 8, quando aguardava o coletivo fretado na rua José dos Reis, nas proximidades com a rua Inácio. Segundo a vítima, o autor do crime também era um menor de idade que, a pé e portando uma arma, levou sua bolsa com dinheiro e documentos, além do celular. “Estou apavorada com o número de assaltos ocorridos na região em tão poucos dias. Precisamos de mais ação da polícia”, declarou outra moradora do bairro que também pede sigilo do nome.
A Folha esteve no 56º Distrito Policial – Vila Alpina e conversou com o delegado responsável por casos de roubo e furto, Luciano Vaz Carneiro, que afirmou desconhecer tantas ocorrências de assaltos recentes na Vila Zelina. “Nos últimos dias tivemos apenas um boletim registrado nesse sentido. Para montarmos alguma estratégia de ação as pessoas vitimadas devem registrar o boletim. Sem esse documento não temos conhecimentos dos casos ocorridos”, declarou o delegado. “Temos trabalhado bastante e semanalmente conseguimos deter adolescentes infratores e outros criminosos. De dezembro até este mês os índices criminais têm caído na região”, completou.
A Folha questionou o 21º Batalhão e aguarda um posicionamento.