A chuva de pedras de gelo que atingiu São Paulo na tarde do domingo, dia 18, cobriu ruas e carros por toda cidade, causando prejuízo e cenas inusitadas. A tempestade foi forte e a Prefeitura precisou decretar estado de atenção em toda a Capital. Um dos bairros atingidos foi a Mooca. Carros ficaram amassados e cobertos de granizo. O gelo destruiu cadeiras, mesas e armários da escola estadual M. M. D. C., na rua Cuiabá. As janelas de prédios do bairro também acumulavam granizo. Muitas vias, como a Dias Leme, ainda estavam com o asfalto tampado pelas pedras na manhã desta segunda-feira, dia 19.
Além da Mooca, os outros bairros que tiveram prejuízos com a chuva de domingo foram Vila Andrade, Campo Limpo, Vila Mariana, Bela Vista e Aclimação, que foi o local mais atingido pelas pedras de gelo.
A Prefeitura informou que está disponibilizando caminhões e tratores para fazerem à limpeza nos bairros onde o gelo não derreteu e permanece bloqueando as ruas.
Segundo o meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, Thomaz Garcia, uma inesperada frente fria chegou à cidade fazendo com que enormes nuvens se formassem. Com isso, a temperatura do topo das nuvens estava muito fria, enquanto mais perto da superfície o tempo estava quente e úmido. “Esta situação faz com que a água nas nuvens suba e desça, numa espécie de liquidificar, e quando elas sobem começam a congelar. E uma hora, com a gravidade, essas pedras, que podem chegar ao tamanho de uma bola de beisebol, caem “. Ainda segundo o meteorologista, não há como prever uma chuva de granizo destas proporções. “Existem indicadores que pode ocorrer a queda de pedras de gelo, mas com essa intensidade e tamanho não tem como saber”.
O CGE informa que não estão previstas chuvas entre hoje e quarta-feira, dia 21.