Alarmada com os crescentes casos de dengue na cidade, a vizinhança do prédio onde funcionou o Hospital de Vila Prudente, entre as ruas Herwis e Barros Sobrinho, na Vila Ema, está preocupada com as condições do imóvel fechado desde 1998. O local tem lixo acumulado, mato alto e concentração de água em alguns pontos – cenário propício para a criação do mosquito transmissor da dengue.
“Infelizmente esse hospital, que era ótimo, fechou e desde então, começou a incomodar. Além de usuários de drogas frequentarem o prédio, um dos maiores problemas é a dengue. Em vários pontos o mato está alto e há locais que acumulam água. Vemos várias propagandas de prevenção na televisão e jornais, mas ninguém passa por aqui para inspecionar o prédio”, declarou a dona de casa Rosa Maria, que reside em frente ao extinto hospital há 23 anos.
Quem também demonstra preocupação é um corretor de imóveis que reside nas proximidades e não quer divulgar o nome. “Não é possível uma extensa área no meio do bairro ficar causando problemas aos vizinhos. Sabemos que qualquer destinação do imóvel está paralisada na Justiça por conta dívidas do proprietário, mas as autoridades deveriam cobrar os responsáveis para que efetuem a limpeza e manutenção com frequência”, declarou.
A Subprefeitura de Vila Prudente informou que, por se tratar de propriedade particular, realiza vistorias constantes no local quando recebidas reclamações de limpeza e passeio do imóvel. Foi ressaltado que não há reclamações recentes no sistema da Prefeitura, mas será realizada uma vistoria e, caso sejam constatados problemas, serão lavrados autos de intimação para que o proprietário regularize a situação sob pena de multas mensais.