Nunca se investiu tanto em São Paulo como agora. A gestão Fernando Haddad foi a que mais investiu em um primeiro ano de Prefeitura, na comparação com governos anteriores. Foram R$ 3,7 bilhões em 2013, contra R$ 2,1 bi em 2009 e R$ 678 milhões em 2005.
Em artigo nesta Folha, o vereador do PSDB Floriano Pesaro fala de “inoperância” da atual gestão. Os dados apontados acima são a melhor resposta aos ataques e comprovam o que o paulistano já sabe: os serviços municipais vêm recuperando qualidade e os investimentos em programas sociais, mobilidade urbana, saúde e educação são constantes.
Ao longo de 2013, a Prefeitura recuperou o tempo perdido. Com diálogo direto com a presidente Dilma, diversas áreas ampliaram recursos do Governo Federal. Um exemplo da importância do alinhamento com programas federais foi a inclusão de 98 mil famílias no Cadastro Único e a aprovação do Bolsa Família para 111 mil famílias.
Um esforço intersecretarial deu origem ao De Braços Abertos, programa inovador para lidar com o problema da drogadição, em especial o consumo de crack.
Na Saúde, o crescimento da Rede Hora Certa reduziu a fila por exames e procedimentos, que crescia 25% ao ano. E ainda neste semestre, o Hospital Santa Marina, recém-adquirido pela Prefeitura, volta a atender a região Sul.
Na Educação, a mudança nos ciclos aperfeiçoa a alfabetização, acaba com a aprovação automática e evita que crianças cheguem aos 10 anos sem saber ler e escrever. E parceria com o Governo Federal fez dos CEUs polos da Universidade Aberta do Brasil, que já contam com 168 turmas, e do Pronatec, com 11 mil matrículas.
Na área de Habitação, a Prefeitura entregou 1.890 moradias e possui 22 mil unidades em andamento ou já contratadas. Tudo isso por conta da adesão ao Minha Casa, Minha Vida.
No transporte, foi criado o Bilhete Único Mensal e foram implantadas mais de 300 km de faixas exclusivas. A velocidade média dos ônibus cresceu mais de 40% e o cidadão que utiliza o sistema de transporte ganhou, em média, meia hora por dia.
A gestão Haddad também criou as secretarias de Políticas para as Mulheres e de Promoção da Igualdade Racial, que atendem demandas históricas desses setores, além da Controladoria. Para isso, foram criados 348 cargos, e não 1.200.
Em 2013, a Prefeitura também trabalhou por um novo projeto de IPTU que fosse mais justo para a cidade. A proposta previa ampliação da faixa de isenção, criação de descontos para aposentados não isentos, reajuste abaixo da inflação para cerca de 300 mil contribuintes e redução para outros 227 mil.
O mesmo PSDB que foi à Justiça para suspender esse projeto aprovou, em 2009, um reajuste muito maior e mais pernicioso. Naquele momento, nem PSDB nem Fiesp buscaram a Justiça.
Infelizmente, em nome da disputa política e da demagogia, os maiores prejudicados são moradores da periferia, aposentados, pais e mães de família que poderiam estar isentos ou pagar um imposto adequado ao seu imóvel, mas terão de arcar com valores mais altos, por uma política fiscal injusta e que continua beneficiando apenas a camada mais rica.
* Paulo Fiorilo, 50 anos, mestre em ciências políticas, vereador de São Paulo e presidente do Diretório Municipal do PT.