Em abril, mães de alunos da escola municipal de educação infantil (EMEI) Maria Luiza Moretti Gentile, na rua Jacaraípe, na Vila Prudente, procuraram a Folha para denunciar a situação da unidade. O imóvel apresentava rachaduras há mais de um ano por conta de problemas estruturais no barranco situado no fundo do terreno, o que provocou a interdição da sala de leitura. Na ocasião, a reportagem questionou a Secretaria Municipal de Educação, que confirmou a situação, mas destacou que a reforma do local estava em análise e que as crianças não corriam riscos. No entanto, passados cinco meses sem o início de qualquer obra no local, a escola foi interditada na semana passada pela Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba, a pedido da Defesa Civil. A alegação é que existe risco de desabamento. Os alunos estão em casa, porque a Secretaria não fez a transferência para outras unidades.
Em outubro do ano passado, a Folha denunciou os constantes furtos de bicicletas no paraciclo da estação Vila Prudente do metrô. Entre as vítimas citadas na matéria estava o advogado Rodrigo Alves Zaparoli, morador do bairro, que deixou a bicicleta no local e não a encontrou quando retornou três horas depois. Na ocasião, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, apesar de admitir que não existe segurança específica para o paraciclo, alegou que não se responsabilizava pelas bicicletas ou demais objetos deixados no local, conforme placas de aviso afixadas. Zaparoli não se conformou com a resposta e entrou com uma ação judicial. A Justiça também não acatou a justificativa do Metrô que terá que indenizar o valor da bicicleta.
De acordo com o Plano de Metas do Governo de Fernando Haddad, São Paulo será uma cidade voltada à locomoção de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Entretanto, antes de começar a vistoriar e exigir reformas em imóveis particulares, a Prefeitura terá que rever a acessibilidade nos próprios equipamentos municipais, como o Clube Escola Vila Alpina.
Na semana passada foi publicada no Diário Oficial do Município a nomeação do subprefeito da recém-criada Subprefeitura de Sapopemba. O escolhido para o cargo foi o funcionário de carreira, Nereu Marcelino do Amaral, de 50 anos, que desde 1991 trabalha na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Nesta semana, Amaral conversou com a reportagem da Folha e falou sobre suas expectativas no comando de um do distrito mais populosos de São Paulo.
Os proprietários dos imóveis desapropriados precisam saber que além da tristeza de deixar o lugar onde estão alicerçadas as raízes da família; das amizades com os vizinhos e amigos do bairro, certamente sofrerão os dissabores decorrentes da morosidade do processo judicial bem como de injusta indenização.