A reclamação já é antiga na Folha. Desde o recapeamento da rua Baía Grande, na Vila Bela, há três anos, os moradores da via, assim como os pedestres e os motoristas, cobram a instalação de um semáforo ou de uma lombada eletrônica ao longo da rua, que liga a rua Giestas até a avenida do Estado. Enquanto a autoridade de trânsito não toma uma providência, o local acumula acidentes automobilísticos.
“Moro aqui há 37 anos e não aguento mais ver mortes e batidas. Em um prazo de 45 dias, aproximadamente, ocorreram oito acidentes. É caminhão que entala entre poste e parede, ônibus que descem a rua em alta velocidade e arrancam retrovisores, caminhão que arranca poste e fios e carros que descem em alta velocidade ultrapassando pela contramão”, relata indignada a moradora Cíntia de Fátima.
Quem também reclama da situação é o comerciante Mauricio Karvic Dias. “Desde que recapearam a rua os motoristas não respeitam mais o limite de velocidade (40km/h). Aliás, as placas com a velocidade máxima permitida sumiram. O pior é que como a via tem curvas, quem vem das ruas paralelas imbica o carro e acaba sendo atingindo por outro veículo. A situação se repete semanalmente. Fora os casos de colisões simples, onde nem o boletim de ocorrência é feito”, ressalta Dias.
Para o morador João Siqueira de Sá, somente uma lombada eletrônica resolveria a questão. “Do jeito que está não dá. Eu acredito que um semáforo não resolva, a não ser que tenha radar. A rua tem faixas de pedestres, mas, as mesmas não são respeitadas pelos motoristas. Não há fiscalização. Com o farol seria a mesma coisa. Tem que ser como na rua Costa Barros, que é aqui perto: uma lombada eletrônica bem no meio da via. Ai sim, para não serem multados, os motoristas respeitariam a velocidade permitida”, completa Sá.
Questionado, o 21º Batalhão de Polícia Militar/Metropolitano, informou que de 1º de janeiro a 24 de abril foram registradas nove ocorrências de trânsito na via em questão.
A reportagem indaga há cerca de um mês a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre a possibilidade de instalação de equipamentos inibidores de velocidade na Baía Grande, mas, até o fechamento desta edição o órgão não se pronunciou.
Colisão mata motociclista
Os constantes acidentes da rua Baía Grande geraram uma vítima fatal recentemente. No dia 9 de maio, por volta das 18h30, o guarda civil metropolitano, Anderson Ângelo da Silva, de 22 anos, morreu após colidir sua motocicleta em um carro na esquina da via com a rua das Sensitivas e ser arremessado em cima de outro automóvel.
O guarda civil chegou a ser socorrido e levado ao hospital estadual de Vila Alpina, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Ainda que os casos acima tratem-se de tragédias, é imperativo mencionar que ilegalidades se observam a rodo na via em questão. Mesmo na qualidade de pedestre que passa muito ocasionalmente por ela, não ignorar que cerca de uns 60% ( daí pra cima ) das calçadas são completamente inseguras e inviáveis para quem anda por elas. Apresentam todo tipo de rampa, aclive, declive, toda a famosa apoderação do espaço público por particulares que, como bem citou o presidente da Abraspe, resolvem as deformações de seus terrenos e imóveis apropriando-se da calçada. Além disso, como se não bastassem as calçadas ilegais – e que se apresentam assim como o ululante conhecimento e anuência dos que ali moram – também temos que observar e enfrentar o estacionamento sobre elas, também de conhecimento e anuência dos moradores. Esse caso me lembra outro, reportado pela Folha, em que os moradores da Rua das Heras, também “indignados” com a circulação – ilegal – de caminhões pela via exigiam fisclização da CET, como se os próprios moradores não corressem o risco de serem multados, pois muitos – bastante mesmo – também estacionam seus veículos sobre as – várias delas ilegais, como descrevi acima – calçadas da via. Hipocrisia grassa aqui na região, valha-me Deus!
[quote name=”Humberto”]Ainda que os casos acima tratem-se de tragédias, é imperativo mencionar que ilegalidades se observam a rodo na via em questão. Mesmo na qualidade de pedestre que passa muito ocasionalmente por ela, não ignorar que cerca de uns 60% ( daí pra cima ) das calçadas são completamente inseguras e inviáveis para quem anda por elas. Apresentam todo tipo de rampa, aclive, declive, toda a famosa apoderação do espaço público por particulares que, como bem citou o presidente da Abraspe, resolvem as deformações de seus terrenos e imóveis apropriando-se da calçada. Além disso, como se não bastassem as calçadas ilegais – e que se apresentam assim como o ululante conhecimento e anuência dos que ali moram – também temos que observar e enfrentar o estacionamento sobre elas, também de conhecimento e anuência dos moradores. Esse caso me lembra outro, reportado pela Folha, em que os moradores da Rua das Heras, também “indignados” com a circulação – ilegal – de caminhões pela via exigiam fisclização da CET, como se os próprios moradores não corressem o risco de serem multados, pois muitos – bastante mesmo – também estacionam seus veículos sobre as – várias delas ilegais, como descrevi acima – calçadas da via. Hipocrisia grassa aqui na região, valha-me Deus![/quote]
Pior de tudo Sr. Humberto, e as calçadas que realmente esta um caos, imaginem os idosos, carrinhos de bebes, e cadeirantes, impossivel de transitar nelas, principalmente pessoas sem noçao e sem respeito pelo proximo q estacionam carros em cima das calçadas.
Mais so veremos resultados quando estiver chegando a epoca de eleiçoes……….
😳
O pior e que entre esses acidentes, ate o meu carro foi prejudicado, um carro ao ultrapassar outro na descida, bateu de frente no meu q estava parado na rua.
Até que enfim, saiu esse radar.
já foi instalado.
só falta ligar