Vizinhança cobra fiscalização em depósito de materiais recicláveis na Vila Ema

Os moradores próximos ao galpão de número 4.517 da avenida Vila Ema estão preocupados com a situação do espaço, que funciona como depósito de materiais recicláveis. As pilhas de sacos amontoados já ultrapassam a altura do muro do imóvel e, segundo a vizinhança, faz com que as residências sejam invadidas por ratos e baratas.

“O volume de materiais está acima das casas e já alcança o teto do galpão. Alguém tem que fiscalizar isso. Os vizinhos são obrigados a conviver com ratos e baratas. São muitos bichos vindos desse terreno que vão parar dentro das nossas residências”, comenta uma moradora que preferiu não se identificar.

Já para outro vizinho, que também preferiu não divulgar os nomes, os problemas não são apenas os ratos e as baratas. “Lógico que a sujeira do local faz com que surjam insetos e tudo quanto é tipo de bicho imundo. Mas o que me preocupa mais é que estes materiais, em sua maioria, são altamente inflamáveis. E com esse amontoado de sacos, se o galpão pegar fogo, as casas vizinhas, que dividem muro com o terreno, serão atingidas rapidamente pelas chamas”, ressaltou.

Questionada, a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba informou na tarde de ontem que para o estabelecimento em questão consta ação fiscal por falta de licença de funcionamento, que está em fase de programação da interdição das atividades. Foi ressaltado ainda que o local foi vistoriado e que como foi constatada a existência de bastante material plástico, o caso foi encaminhado ao Corpo de Bombeiros. Para finalizar, a SUB explicou que entende também que há irregularidades no tocante à limpeza do imóvel, e que, portanto, o proprietário foi intimado e multado a regularizar esta situação no prazo de 30 dias, sob pena de multas mensais.