Usuários que aguardam ônibus no ponto instalado há cerca de dois meses em frente à estação Vila Prudente do Metrô, na avenida Anhaia Mello, sentido centro, são obrigados a ficarem expostos ao sol e a chuva. A parada, bastante utilizada por conta de sua localização, não possui qualquer tipo de cobertura. Outra questão crítica é a condição da calçada do local. Para a parada dos ônibus foi construído um recuo que deixou o passeio estreito, o que dificulta a passagem dos pedestres.
Segundo usuários do transporte, em dias de chuva forte – como as desta semana – as pessoas têm que esperar os coletivos na entrada da estação do Metrô, que é coberta. “Mas, por causa da distância, muitos acabam perdendo suas conduções. Assim que os ônibus encostam no recuo, saímos correndo, mas, na maioria das vezes, não conseguimos chegar”, conta o morador da Vila Prudente, Alexandre Bonfim, que utiliza diariamente o ponto, antes instalado na rua Itamumbuca, mas que com as alterações viárias ocorridas devido às obras de construção do monotrilho, foi transferido para a Anhaia Mello.
Além da condição da calçada, que é estreita, outro problema relatado é a irregularidade cometida por motoristas. “Muitos utilizam o recuo exclusivo para ônibus para deixarem ou pegarem passageiros do metrô. Isso atrapalha bastante o acesso aos coletivos. Alguns deixam até de parar no ponto e passam reto. É necessário mais fiscalização no trecho”, comenta Bonfim.
Para o usuário do ponto, o que mais causou estranheza foi o desconhecimento da São Paulo Transportes (SPTrans) sobre o ponto. “Procurei o órgão para reclamar da situação e alegaram desconhecer a existência desta parada. Acho que está explicada a falta de estrutura”, completa Bonfim.
A Folha entrou em contato com a SPTrans, que não se manifestou até o fechamento da edição.