Uma empresa que trabalha com planos de saúde fez a festa nos postes da rua do Orfanato, na Vila Prudente. Em todos os equipamentos foram colados material publicitário, conhecido popularmente como lambe-lambe, cuja utilização é proibida pela lei Cidade Limpa, implantada em 2007 pelo prefeito Gilberto Kassab. A situação causou indignação principalmente aos comerciantes instalados na rua e que são obrigados a respeitar a legislação.
Há alguns meses, com as obras do monotrilho no canteiro central da avenida Anhaia Mello, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou um retorno na altura do número 2695 da via, no sentido centro. O que era para organizar e auxiliar motoristas que buscam o sentido contrário tornou-se perigoso devido à imprudência de alguns condutores. Com a intenção de encurtar caminho, motoristas provenientes da rua Doutor Paulo Aranha Peixoto de Azevedo cruzam irregularmente a avenida para acessar o retorno. Na semana passada a reportagem flagrou até um caminhão tentando realizar a manobra, mas, ao perceber que não conseguiria, o motorista voltou de marcha ré pela avenida, gerando risco de acidentes.
Três caminhões de lixo e entulho. Este foi o “saldo” de apenas uma das operações que a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba realizou ao longo da última semana nos baixos do viaduto que liga as avenidas Salim Farah Maluf e Anhaia Mello. Conforme a Folha denunciou na semana passada, moradores de rua tinham tomado conta do imenso espaço público, improvisando abrigos e criando um lixão a céu aberto.
Levantamento da Prefeitura realizado no ano passado apontou que mais de um veículo é abandonado por dia nas ruas e avenidas de São Paulo. Por ano, o número chega a 500. O problema é que os carros largados dia após dia em espaços públicos, além de atrapalharem motoristas e pedestres, acabam se tornando focos de sujeira, vandalismo e insegurança. A situação é corriqueira também nas vias da região, apesar do constante trabalho de remoção das subprefeituras.
Como resposta ao aumento de roubos utilizando motocicletas, o 21º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento da Vila Prudente, São Lucas, Mooca e arredores, iniciou a operação Cavalo de Aço que tem o objetivo de diminuir o índice deste tipo de delito. Na manhã da última terça-feira, dia 27, 14 motos apreendidas, por diversas irregularidades, foram encaminhadas para um pátio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
No último dia 22, a Polícia Militar prendeu dois homens que atacaram uma pessoa na Mooca após ela efetuar saque de cerca de R$ 2 mil em uma agência bancária – crime conhecido como ‘saidinha de banco’. Um dos infratores foi detido em flagrante, depois de ser baleado por um policial; o outro, que escapou roubando uma moto, foi localizado horas depois, por uma equipe da Rota, na Favela de Vila Prudente.
Na noite da última terça-feira, dia 20, foi realizada uma conferência para divulgar os avanços do processo de beatificação da madre Assunta Marchetti. O evento, que contou com a presença do cardeal Dom Odilo Scherer e de bispos auxiliares da Arquidiocese de São Paulo, ocorreu no antigo Orfanato Cristóvão Colombo, na Vila Prudente, que justamente em homenagem à religiosa que atuou muitos anos na unidade, foi rebatizado como Casa Madre Assunta Marchetti. Antes da conferência, o bispo da região Sé, Dom Tarcísio Scaramussa, celebrou uma missa na capela da casa de abrigo. Duas sobrinhas da madre acompanharam a cerimônia.
Como parte das atividades da Virada Esportiva 2011, que aconteceu em São Paulo no último final de semana, foi realizada no Parque Esportivo dos Trabalhadores (antigo Ceret) a tradicional Corrida 24 horas, que durou das 14h do sábado até às 14h do domingo e teve cerca de mil pessoas inscritas. A equipe vencedora foi a de corredores do Clube Escola Vila Alpina, sendo que alguns dos atletas já venceram a prova no ano passado.
Há mais de três semanas a Folha questiona a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba sobre os baixos do viaduto que liga as avenidas Salim Farah Maluf e Anhaia Mello, mas o cenário no local piora a cada dia. Moradores em situação de rua tomaram conta do imenso espaço público, improvisando barracos e criando um lixão a céu aberto. A legislação não permite que as pessoas sejam retiradas contra a vontade e levadas a um dos albergues municipais, mas a vizinhança acredita que se o poder público agisse constantemente, impediria a situação desoladora que se vê no local. Eles afirmam que a Prefeitura não aparece para fazer a limpeza, desmontar as moradias e recolher os objetos das pessoas que se alojaram no terreno. O resultado é que os demais cidadãos acabam privados do direito de ir e vir.
A eficiência da iluminação pública na rua Cavour, onde fica uma das saídas da estação Vila Prudente do Metrô, é contestada desde que a parada passou a ficar aberta também no período noturno. A alegação é que o trecho que concentra grande fluxo de veículos e pessoas oferece pouca visibilidade por causa das luminárias antigas. Mas, segundo moradores e usuários do metrô, o que já era ruim ficou ainda pior desde a sexta-feira passada, dia 16, quando os postes públicos da Cavour sofreram panes e a rua passou dias às escuras. O serviço só foi restabelecido anteontem.