Corte de árvores gera polêmica na Mooca

Moradores e comerciantes da Mooca tomaram um grande susto na manhã da última quarta-feira, dia 22. Eles se depararam com o que sobrou de duas antigas e grandes árvores na rua Guaimbé, esquina com a rua Madre Deus. As espécies foram cortadas durante a madrugada e os galhos deixados na calçada. Com isso, surgiram rumores entre os vizinhos de que as árvores tinham sido cortadas ilegalmente durante a madrugada.

“Quando saí do trabalho por volta das 19h, as árvores estavam intactas e hoje (quarta-feira, dia 22) quando cheguei pela manhã encontrei as espécies cortadas no chão. Fiquei sem entender”, contou a funcionária de um comércio localizado na rua Guaimbé que preferiu não citar o nome.

A Folha foi até o local e o funcionário de um estabelecimento existente no trecho informou que o serviço foi realizado pelo Corpo de Bombeiros. A reportagem entrou em contato com o 3º Grupamento de Bombeiros (GB) da Mooca e foi confirmado que o trabalho de corte das espécies foi realizado pela corporação após chamado de árvores em estado crítico e passíveis de queda. Ainda segundo o 3º GB, equipes foram até o local em duas viaturas por volta das 23h30 de terça-feira, dia 20 e permaneceram até as 3h da madrugada. Foi ressaltado que as árvores estavam comprometidas por causa do temporal e foram cortadas para evitar queda sobre veículos e imóveis.

Questionada, a Prefeitura Regional Mooca confirmou que as duas árvores foram retiradas pelo Corpo de Bombeiros por terem sido prejudicadas pela chuva, sendo que uma delas caiu e a outra ficou em situação de risco. Foi ressaltado que a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente será acionada para apurar se realmente as árvores estavam comprometidas e necessitavam de remoção. A Prefeitura não informou se novas espécies serão implantadas no local. (Gerson Rodrigues)

Tentativa de assalto e tiros no Jardim Avelino

Na noite do último sábado, dia 18, um tiroteio na esquina da rua José Gonçalves Galeão com a avenida Francisco Falconi, no Jardim Avelino, assustou a vizinhança e quem passava pelo local. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, cinco suspeitos armados tentaram roubar veículos que estavam parados no trecho, mas foram surpreendidos por um policial civil que jantava em um restaurante no local.

A Secretaria informou que o policial tentou efetuar a prisão, mas os criminosos atiraram contra ele, que precisou reagir. Três assaltantes fugiram no veículo utilizado na ação e outros dois fugiram a pé, sendo que um deles foi capturado. Por ser menor, o detido foi encaminhado para a Fundação Casa.

Através de imagens de uma câmera de segurança que flagrou a ação dos criminosos é possível observar uma viatura da Polícia Militar passando pelo local no momento do crime, mas, mesmo com o veículo utilizado pelos assaltantes parado quase no meio da avenida Francisco Falconi, os policiais não pararam.

A Secretaria ressaltou ainda que foram realizadas buscas pela região para encontrar os demais envolvidos, mas não foram localizados. O caso foi registrado no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que continuará com as investigações.

Sobre a viatura policial que passa pelo local no momento do assalto e não para, o 21º Batalhão de Polícia Militar/Metropolitano informou na tarde de ontem que os policiais acreditaram que a movimentação tratava-se do serviço de vallet do estabelecimento que, segundo a pm, estava dentro da normalidade da ordem pública.

A reportagem checou que o estabelecimento não possui  o serviço de vallet. (Gerson Rodrigues)