Desde o início de 2010, com o começo das obras da Linha 15-Prata do monotrilho, a Folha vem fazendo matérias sobre o péssimo estado do asfalto na avenida Anhaia Mello, o principal corredor viário da região. Como resposta, o governo municipal, tanto do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), como do atual Fernando Haddad (PT), dão continuamente o argumento de que não é possível fazer o recapeamento da via por causa dos trabalhos do novo transporte. Na reposta, sempre é ressaltado o tapa-buracos, mas, basta circular pela Anhaia Mello para constatar que o serviço não dá conta da demanda. O número de danificações e ondulações no asfalto aumenta, enquanto os esforços da Prefeitura aparentam surtir cada vez menos efeitos. Quem sofre as consequências são os motoristas que com a implantação das faixas exclusivas para ônibus, ficaram com menos opções de desvios, pois há risco de multa se invadirem a pista restrita aos coletivos.
Um dos serviços mais divulgados pela gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), ao que tudo indica, ficou em segundo plano na administração de Fernando Haddad (PT). No governo passado, as listas de vias que receberiam o recapeamento eram publicadas mensalmente no site da Prefeitura e amplamente divulgadas pelas assessorias de imprensa. Não há mais conhecimento dessas listagens. Levantamento feito pela Folha apontou que nos últimos dois anos, cerca de cinco vias da região ou trechos delas eram contemplados mensalmente; já em 2013, nas áreas das Subprefeituras de Vila Prudente/Sapopemba e Mooca, apenas quatro ruas ganharam novo asfalto.
Na semana passada a Folha publicou matéria sobre a implantação de um novo abrigo de ponto de ônibus na altura do número 1271 da rua Borges de Figueiredo, na Mooca, por onde não circulam coletivos há mais de um ano. Após questionamentos da reportagem, nesta semana, a São Paulo Transportes (SPTRANS) e a São Paulo Obras (SPObras), empresa da Prefeitura responsável pela instalação das paradas, confirmaram o equívoco e se comprometeram a remover o equipamento.
Vizinhança e usuários da praça Alcides Franco de Lima, no Jardim Avelino, em frente ao cemitério São Pedro, não aprovaram os serviços de revitalização da área verde iniciados no início de setembro. O que mais vem causando indignação é que grandes trechos gramados receberam camadas de concreto após o início das obras.
São constantes as reclamações de abandono do canteiro central da avenida Anhaia Mello nos trechos onde a obra do monotrilho já foi finalizada. Esse é o caso do trecho próximo à avenida Salim Farah Maluf. Não há mais movimentação de operários e maquinários no local e a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô e a concessionária responsável pelos trabalhos não mantém segurança no canteiro. O resultado é que os tapumes foram derrubados e a área vem servindo como ponto ilegal de descarte de entulho.
Depois de viajar 20 horas de automóvel, do Rio de Janeiro a Ponta Porã (MS), percorrendo 1600 quilômetros em três estados, sem ser fiscalizado, Henrique Pizzolato, já condenado no processo do mensalão, atravessou à pé a Avenida Internacional, ingressando no território paraguaio pela fronteiriça Pedro Juan Caballero. Ali pegou outro carro e viajou mais 1800 quilômetros rumo a Buenos Aires, onde embarcou num vôo para a Itália, valendo-se de uma segunda via de seu passaporte italiano.
A família é base da sociedade. Nesse sentido cabe aos pais um papel fundamental na educação dos filhos. Os pais são os primeiros educadores, e, desde o início, estão incumbidos do sustento material, cultural e espiritual das crianças. Este é um dever dos pais, que de modo algum pode ser delegado a terceiros ou substituído pelo Estado. Todas as vezes em que regimes totalitários quiseram neutralizar este papel dos pais, as tentativas não foram bem sucedidas. Isto porque somente os pais é que devem cuidar da formação ética e moral dos filhos, e prepará-los para a vida. Educação vem do berço, sim.