A inauguração do Parque Augusta – Prefeito Bruno Covas ocorrida no último sábado, dia 6, fortalece a luta por mais áreas verdes na região. O instrumento urbanístico, chamado de Transferência do Direito de Construir (TDC), utilizado pela Prefeitura para entregar o espaço verde de 23 mil m² na região central é o mesmo que deve ser aplicado no terreno da Vila Ema (veja mais no Editorial). O secretário de Urbanismo e Licenciamento, Cesar Azevedo, foi cobrado sobre o andamento do processo para criação do Parque Vila Ema em reunião por teleconferência. O encontro foi agendado pela vereadora Juliana Cardoso (PT) e contou com a participação do integrante do movimento em prol da área verde, Fernando Salvio.
O secretário foi questionado sobre a inauguração do Parque Augusta, cuja luta pela implantação começou em 2013 enquanto a do Parque Vila Ema existe desde 2010 e continua tramitando na Prefeitura. Ele argumentou que o Ministério Público, que ajuda a intermediar os acordos, atuou mais intensamente no caso da Augusta, mas afirmou que com a jurisprudência aplicada, o Parque Vila Ema pode ser viabilizado até o fim do ano.
“Apesar do empenho que o secretário Cesar Azevedo tem demonstrado, não há razão para que a Prefeitura protele ainda mais o desfecho da negociação com a dona do terreno e assuma de vez a área na Vila Ema para transformá-la em parque público. O instrumento urbanístico e jurídico (Transferência do Direito de Construir) foi adotado para viabilizar o Parque Augusta”, comenta Juliana Cardoso.
“O secretário afirmou que esteve com o prefeito e obteve o sinal verde. Ele se comprometeu em fazer o trâmite até o fim do ano. Com a inauguração do Parque Augusta e o processo ser bem parecido com o da Vila Ema, tenho a impressão de que as coisas se resolvam em breve. Vamos continuar acompanhando, pois já aprendemos com a experiência a não cantar vitória antes dos portões do parque serem abertos”, destaca Fernando Salvio.
A expectativa é que o parque seja implantado em área de 16.804 m² entre a avenida Vila Ema e as ruas Batuns, Manoel Vieira Pinto e Travessa São Frederico. O espaço era uma antiga chácara e ainda concentra vegetação nativa da Mata Atlântica. A Folha apoia a causa desde que a comunidade se posicionou contra a construção de prédios no local.
Aumenta a pressão pelo Parque Vila Ema
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