O Serviço Funerário do Município confirmou que o crematório municipal Dr. Jayme Augusto Lopes, na Vila Alpina, recebeu duas câmaras refrigeradas para armazenar corpos desde a sexta-feira passada, dia 9. De acordo com o órgão, com o reforço dos novos equipamentos, a demanda permanece atendida cumprindo os prazos, de 48 horas para a realização da cremação e até 14 dias para a entrega das cinzas aos familiares.
No início deste mês, a Folha publicou matéria sobre a fumaça preta que saía várias vezes ao dia, inclusive à noite, da chaminé do crematório. Em março, a média diária de cremações foi de 42, no entanto, chegou a atingir a capacidade máxima de 48. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a média de cremações diárias foi de 27, decorrentes de qualquer causa de morte, segundo o Serviço Funerário.
O órgão ressalta que o crematório possui filtros de controle para emissão de poluentes por tratamento térmico. Informou ainda que os quatros fornos permanecem funcionando normalmente 24 horas e, durante a pandemia, as cerimônias de velório na unidade estão suspensas independentemente do motivo da morte.
Cemitério
Desde março, quatro cemitérios municipais passaram a realizar sepultamentos noturnos. O cemitério São Pedro, na Vila Alpina, foi um dos que teve o horário de funcionamento estendido até as 22h. Antes da pandemia, realizava em média oito enterros diários. A média agora é de 14 sepultamentos.
O Serviço Funerário ressaltou que nenhuma necrópole municipal está próxima do esgotamento.