Susto em elevador de hospital municipal na Mooca

Na manhã da última terça-feira, dia 26, oito funcionários passaram por maus momentos dentro de um elevador do hospital municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, na Mooca. A Folha recebeu relatos de que ao chegar no terceiro andar do prédio, não houve a abertura da porta e na sequência, o equipamento desceu de forma abrupta até o subsolo. Apesar do grande susto, não houve feridos graves.

“Dez trabalhadores estavam no elevador e chegaram a ouvir um ruído diferente. Durante o percurso, dois saíram normalmente. Ao parar no terceiro andar, a porta não abriu e começou a descer muito rápido, com as pessoas sendo jogadas umas contra as outras. Foi dessa forma até o subsolo e depois, começou a subir de novo”, relata um servidor que pediu anonimato à Folha. “Um segurança que estava no elevador pediu apoio, via rádio, aos colegas e estes conseguiram abrir a porta à força e retirar os passageiros”, conta.

Conforme a Folha apurou, duas servidoras precisaram de atendimento médico devido às dores no corpo e aumento da pressão arterial.  Restou também o medo de utilizar o elevador novamente que, segundo os funcionários, passou por reforma recentemente.

Procurada pela Folha, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu que “ocorreu um balanço imprevisto na cabine do elevador no Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, sem nenhuma vítima. Após vistoria técnica, o equipamento retomou o funcionamento normal”.

 

Dengue: vejas os números da doença na região

Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na manhã da última segunda-feira, dia 25, a capital paulista somava 67.168 casos de dengue e 19 óbitos confirmados pela doença.

Houve elevação de mais de 17,4 mil casos comparado ao boletim anterior. No balanço de 18 de março, a cidade somava 49.721 mil ocorrências de dengue e 11 óbitos.

Os boletins são divulgados semanalmente, mas com uma defasagem de quase dez dias: o boletim desta segunda contabilizou os casos até 16 de março. A próxima atualização da Secretaria deve acontecer na segunda-feira, dia 1º.

Desde o último dia 18, a cidade de São Paulo foi declarada em estado de emergência em saúde pública para a dengue.

Números na região

O Sapopemba lidera com mais casos e pulou de 801 para 1071 confirmações da doença. Em seguida, aparece o São Lucas que passou de 682 para 967 casos.

Na Vila Prudente eram 310 na semana passada e agora, são 470. Na Água Rasa o número de registros de dengue passou de 490 para 662 e na Mooca de 169 para 207.

Verão acaba e piscinas do CE Mooca seguem fechadas

Enquanto a Mooca registra as temperaturas mais altas da cidade em 2024, a Prefeitura ignora o calor e o prazo para a reforma do complexo aquático do Centro Esportivo (CE) Mooca. Também é vaga sobre o motivo do atraso da obra que deveria ter acabado no ano passado. Assim, o quente verão terminou sem que os usuários pudessem usufruir das piscinas.

Desde novembro de 2022, quando as piscinas públicas foram reabertas após a pandemia de Covid-19, o complexo do CE Mooca continuou fechado. Na época, a Secretaria Municipal de Esportes se limitou a informar que as piscinas “entrariam em reforma” e a previsão de reabertura era no próximo ano – no caso 2023. Muitos frequentadores protestaram porque afirmaram que pouco antes da pandemia, na temporada de 2019/2020, as piscinas funcionavam normalmente.

O espaço sempre foi muito frequentado. Contava com uma piscina semi-olímpica e duas para recreação: uma delas no formato feijão, com 79 metros de comprimento e 47 metros de largura, além de um toboágua de mais de sete metros e oito chafarizes. A outra era infantil e também tinha escorregador de 1,85 metro.

“O prefeito deve ter piscina em casa. Eu não tenho e infelizmente, também não posso pagar um clube para ir com os meus filhos. É desumano e humilhante morar quase ao lado desse clube público, com piscinas enormes, e enfrentar esse calor a seco”, desabafa João Pedro e Silva. “Depois, político ainda fala que pensa no povo”.

Questionada mais uma vez nesta semana sobre o motivo do atraso na obra, a Secretaria de Esportes informou apenas que “a reforma do complexo aquático do CE Mooca está em fase final, com testes sendo realizados”.Diante da resposta vaga, a Folha pediu mais esclarecimentos e a Secretaria enviou nota afirmando que “a prorrogação das obras de reforma do complexo aquático está amparada pela legislação. O tempo de execução se deve à complexidade da obra em uma piscina pública de grande porte, que envolve acessibilidade, segurança, revestimentos do deck, estrutura da casa de máquinas, entre outros detalhes”. Sugere ainda que a população vá usar as piscinas do CERET, no Tatuapé.

Banheiro abandonado

Outro alvo de reclamação no CE Mooca é banheiro masculino que fica logo na entrada do clube.  O equipamento não tem condições de uso, está quase todo quebrado, muito sujo e pichado. Em novembro passado, a Folha pediu uma posição da Secretaria de Esportes e a reposta foi que a previsão de início dos reparos no banheiro era para janeiro de 2024. Cobrada de novo, a informação dada é que “o estudo técnico está pronto e a SEME aguarda a liberação dos recursos orçamentários para dar início à ordem de serviço”.

 

Gripe: começa a campanha de vacinação

A Secretaria Municipal da Saúde inicia hoje, dia 22, a campanha de imunização anual contra a influenza, vírus causador da gripe. Neste sábado, dia 23, acontece o Dia D de vacinação nas 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, que estarão abertas das 8h às 17h.  Nos demais dias a vacinação ocorrerá das 7h às 19h.

Nesta primeira etapa, serão imunizadas pessoas do grupo de risco para a doença: crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias (puérperas); idosos com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência permanente e portadoras de doenças crônicas (comorbidades) e imunossuprimidos; povos indígenas e comunidades quilombolas; e população em situação de rua.

A partir de 1º de abril, a campanha passa a contemplar também as pessoas com maior exposição à doença, conforme lista do Programa Nacional de Imunizações (PNI): trabalhadores da saúde; professores do ensino básico a superior; profissionais das forças de segurança e salvamento; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbano e de longo curso; entre outros grupos.

A vacina reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia. São necessárias duas semanas para que comece a fazer efeito. Por isso, acontece no outono, para oferecer proteção no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus influenza.

Dengue: veja os números da doença na região

Desde a manhã da segunda-feira, dia 18, a cidade de São Paulo foi declarada em estado de emergência em saúde pública para a dengue. O decreto foi publicado pela Prefeitura em edição extra do Diário Oficial.

Conforme o boletim epidemiológico divulgado no dia 18, a capital paulista saltou para 49.721 casos de dengue e 11 óbitos confirmados pela doença. No boletim anterior, de 11 de março, a cidade somava 35.417 mil casos de dengue e oito óbitos. Elevação de 14.304 novas confirmações da doença. A próxima atualização dos números deve acontecer na segunda-feira, dia 25.

No dia do decreto da situação de emergência, a capital registrava 414 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo, houve o decreto de emergência quando bateu a marca de 300 casos por 100 mil habitante – seguindo os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Números na região

No intervalo de uma semana entre os boletins da Secretaria Municipal de Saúde, as ocorrências de dengue na região também aumentaram.

O Sapopemba lidera com mais casos e pulou de 566 para 801 confirmações da doença. Em seguida, aparece o São Lucas que passou de 500 para 682 casos.

Na Vila Prudente eram 310 casos até a última segunda-feira, dia 18, contra 166 confirmados na semana passada. Na Água Rasa o número de registros de dengue passou de 333 para 490 e na Mooca de 100 para 169.

Capital tem recorde do dia mais quente do ano

De acordo com os dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura, a tarde de ontem, dia 17, registrou a maior temperatura máxima do ano, com 34,4°C de média na cidade. A medição supera o recorde anterior de 34,2°C, registrado em 9 de janeiro.

Ontem, a maior temperatura absoluta (registrada em um único local) ocorreu na Mooca, com 35,8°C. Mas, não bate o recorde de 9 de janeiro de 2024 com 36,4°C, ocorrida nas estações da Mooca e da Vila Mariana.

A maior sensação térmica registrada ontem foi na estação Aricanduva – Vila Formosa, às 15h10, com 39,3°C.

A capital paulista também registrou no domingo, a madrugada mais abafada do ano com média de 23,8°C.

A cidade está em alerta para altas temperaturas, decretado pela Defesa Civil Municipal desde a quarta-feira, dia 13, às 9h.

O forte calor ainda será observado nos próximos dias com temperatura bem acima da média. Esse quadro vai sofrer mudança com a chegada de uma frente fria na quinta-feira, dia 21. O outono começa às 00h06 do dia 20.

Mão única na rua das Heras e reclamações na Giestas

Desde o último dia 9, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) alterou a circulação na rua das Heras, na Vila Prudente. Foi implantada a mão única de direção, no sentido da rua Ibitirama para a rua das Giestas.

De acordo com o órgão, a mudança tem como objetivo melhorar as condições de segurança de pedestres e de fluidez no trânsito local. Moradores desse trecho da rua das Heras comemoram a alteração, afirmando que a via não suportava mais a mão dupla.

A CET deu alternativas para o tráfego na região, a maioria envolvendo a rua das Giestas, o que tem provocado muitas reclamações desde o sábado. “A Giestas ficou com uma fila interminável. Que mudança mal pensada: juntar nessa rua todos que querem sair do bairro”, escreveu Patrícia Wissinievski.

“Se fosse para ficar mão única, que fosse para descer sentido à Ibitirama. Seria pelo menos uma fluidez maior no trânsito. Ficou horrível na Giestas, principalmente em horário de pico”, comenta Gustavo Cypriano. “Foi péssima essa mudança. O trânsito nesse pedaço triplicou. A rua das Giestas está um caos”, reclama Andréa Peceguini.

Questionada sobre as reclamações, a CET informou que desde a alteração, são feitos acompanhamentos operacional e semafórico, para eventuais ajustes e monitoramento pela equipe técnica, em todo o entorno, inclusive com ênfase no cruzamento da rua das Giestas com a rua Ibitirama. A CET também afirmou que divulgou a alteração com antecedência aos usuários com a colocação de banners na região.

Obra rompe tubulação de gás de rua duas vezes

Vizinhos de uma obra para melhorar a captação de águas pluviais executada na esquina da avenida Alberto Ramos com a rua General Irulegui Cunha, no Jardim Independência, levaram mais um grande susto na tarde da última segunda-feira, dia 11. Houve o rompimento da rede de gás encanado praticamente no mesmo trecho de outro vazamento ocorrido na semana passada, em 3 de março.

À distância era possível ouvir o barulho do gás escapando da tubulação e os moradores deixaram as casas às pressas por causa do forte cheiro dentro dos ambientes.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chegou a interditar o primeiro quarteirão da avenida e viaturas do Corpo de Bombeiros e da Comgás foram acionadas novamente. A obra acontece ao lado da Subprefeitura Vila Prudente.

De acordo com a Prefeitura, o serviço de melhoria de drenagem iniciado no ano passado é necessário devido à construção de um empreendimento residencial da EZTEC, com 39 andares. O grande prédio está sendo erguido no antigo terreno da Eletropaulo, justamente na esquina onde ocorreram os vazamentos de gás.

Desde o início dos trabalhos na via pública, operários com uniformes da Prefeitura, além de caminhões e tratores com adesivos do governo municipal, foram vistos atuando no local. Muitos moradores acreditam que a execução da obra de drenagem é da Prefeitura. A reportagem não encontrou placas com dados da obra, como valor, engenheiros responsáveis e prazo de execução.

A Subprefeitura Vila Prudente reafirmou ontem, dia 14, que no local “ocorre uma obra de canalização de galerias de águas pluviais, realizada por duas empresas contratadas pela EZTEC”. Através da Secretaria das Subprefeituras, foi ressaltado que “a vistoria foi intensificada”. Não houve explicação sobre o maquinário da Prefeitura visto no local.

Questionada pela Folha, a EZTEC chegou a afirmar por e-mail no último dia 13, que “a obra que acontece em via pública, localizada na avenida Alberto Ramos, não é de responsabilidade da Companhia”. No entanto, na manhã de ontem, através de sua assessoria de imprensa, informou que houve um equívoco interno e encaminhou nova resposta: “a obra de canalização de águas pluviais é de responsabilidade da companhia, sendo executada por uma empresa contratada”. Ressaltou ainda que o supervisionamento foi intensificado.

A Comgás informou que disponibilizou um técnico de prevenção de danos da Companhia que ficará em campo junto com a equipe da construtora, dando orientações durante as obras de infraestrutura. (Kátia Leite)

Protesto em escola estadual após caso de assédio

Cerca de 200 pessoas, entre pais e alunos da escola estadual (EE) Carolina Galvão, na Vila Prudente, realizaram protesto na tarde ontem, dia 14, em frente à escola pedindo segurança e providências sobre um professor que teria assediado alunas da 6ª série durante aula.

O caso ocorreu na última terça-feira, dia 12. Quando os pais das alunas tomaram conhecimento, se dirigiram à escola. Acionada, a Polícia Militar conduziu todos ao 56º Distrito Policial, onde foi lavrado Boletim de Ocorrência. Após colher os depoimentos, com as mães das alunas relatando detalhes das ações do professor, o delegado responsável decretou prisão preventiva do acusado.

Durante o protesto ontem, a direção da escola recebeu uma das lideranças e informou que deverá convocar reunião na próxima semana do conselho escolar e pais de alunos para abordar a ocorrência.

Em nota à Folha, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que repudia toda e qualquer forma de assédio dentro ou fora do ambiente escolar. Foi esclarecido que a direção da escola, assim que soube do ocorrido, tomou todas as providências cabíveis. O professor será substituído e seu contrato, extinto. A Secretaria informou ainda que na quarta-feira, dia 13, as alunas e os responsáveis foram acolhidos pela equipe do Conviva e pelo psicólogo da unidade, que seguem acompanhando o caso. O Conselho Tutelar também foi acionado. A escola segue à disposição da comunidade escolar e contribui com as investigações. (Colaboração André Kuchar)

 

 

 

 

Falta de ventilação na estação Vila Prudente

Não bastassem as altas temperaturas em ambiente externo, usuários das linhas 2-Verde e 15-Prata, de metrô e monotrilho respectivamente, estão enfrentando muito calor dentro da estação Vila Prudente.

Os passageiros da integração entre as duas linhas reclamam de falta de ventilação adequada e calor excessivo nesse trecho. Além de tapumes por causa das obras de ampliação em andamento, relatam que da plataforma do monotrilho é possível ver que lonas cobrem a passagem, deixando o ambiente bastante abafado.

“Quando acaba a travessia estou suada e tenho receio até de passar mal, devido ao mormaço que fica, especialmente nos períodos de pico”, comenta uma estudante que usa a interligação diariamente no final da tarde.

Através da assessoria de imprensa, o Metrô respondeu que as alterações foram necessárias para os trabalhos de ampliação e melhorias no complexo da Vila Prudente. De acordo com a Companhia, as lonas e os tapumes serão retirados apenas em abril, quando termina uma etapa da obra.

Foi esclarecido ainda que um novo sistema de ventilação está sendo instalado em substituição ao anterior, que foi retirado para a colocação de parte da infraestrutura da ampliação.

A previsão é que o projeto total seja concluído no terceiro trimestre do ano. Por fim, o Metrô lamentou os transtornos aos passageiros, lembrando que foram necessários para melhorias que vão trazer mais conforto no uso do complexo.