A decisão de cancelar o Carnaval de rua da cidade foi anunciada nesta quinta-feira, dia 6, pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) com base em dados técnicos apresentados pela Vigilância Sanitária sobre o crescimento de casos e contaminação da variante Ômicron do coronavírus e do surto de gripe que também atinge a capital paulista. Os desfiles das escolas de samba no Sambódromo ainda serão tema de discussão entre representantes da Prefeitura e da Liga das Escola de Samba para definição de protocolos a serem seguidos.
“Demonstramos total transparência no anúncio do cancelamento com a apresentação dos dados preocupantes do cenário epidemiológico na cidade. Existia uma proposta de se fazer um carnaval controlado com o Passaporte da Vacina em ambientes grandes e abertos como o autódromo, mas também está descartada essa possibilidade”, explicou Nunes. “Em toda aprovação e publicação dos blocos foi deixado claro que a realização das atividades estava condicionada a autorização da Vigilância Sanitária. Em todo momento a gente reforçou isso”, completou o secretário das Subprefeituras, Alexandre Modonezi.
Passaporte da Vacina
A partir da próxima segunda-feira, dia 10, todos os eventos da capital deverão exigir o Passaporte da Vacina. “Tínhamos um protocolo inicial que apontava que eventos com mais de 500 pessoas deveriam exigir o passaporte. Estamos fazendo essa alteração em função do quadro epidemiológico que a cidade vive hoje. Enquanto existir esse quadro de ascensão da ômicron na cidade, vamos exigir para qualquer evento a necessidade do passaporte”, finalizou o secretário Edson Aparecido.
Aumento de casos
O aumento do número de pacientes com síndromes gripais vem sendo gradativo nos últimos dias. A rede de Saúde apontou que ontem, quarta-feira, dia 5, 53 mil pacientes procuraram os serviços com sintomas respiratórios. Por conta desse número elevado, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) ficarão abertas também aos sábados.