Brigada pela Vida na Vila Prudente e no São Lucas

Para prestar orientações de cuidados a fim de evitar contágios de Covid-19, a Brigada pela Vida da Vila Prudente/São Lucas realiza nas próximas semanas, entre os dias 9 e 17, ações em diversas unidades de saúde e ruas dos bairros da região.

Inspirada no modelo do projeto dos estados nordestinos, a Brigada pela Vida paulistana foi lançada em maio e já conta com diversos núcleos espalhados na cidade. No Sapopemba, distrito de maior índice de óbitos em São Paulo, o trabalho de alerta da doença também está sendo realizado.

Os núcleos são formados por profissionais da Saúde e reúnem também agentes públicos da Educação, Assistência Social, membros voluntários de Movimentos Sociais e de Entidades da Sociedade Civil que organizam as ações intersetoriais.

As ações nas regiões da Vila Prudente e do São Lucas terão como locais de concentração as nove Unidades Básicas de Saúde (UBS). A partir das unidades serão percorridos trajetos no comércio, férias livres ou comunidades carentes.

Durante as passeatas serão distribuídas máscaras para as comunidades mais vulneráveis, assim com materiais explicativos dos cuidados para enfrentar a pandemia.

As ações do cronograma foram definidas pelos gestores das UBS. Os atos serão realizados seguindo os protocolos de distanciamento social recomendados pela Secretaria Municipal de Saúde e com todos os participantes utilizando máscaras de proteção.

Cronograma

No dia 9, das 10h às 14h, a ação acontece nas UBS Vila Ema e Vila Heloísa. No dia 10 será realizada das 9h às 12h na AMA/UBS Vila Califórnia e das 14h às 17h na UBS Vila Alpina. No dia 11 está programada para acontecer das 9h às 12h na UBS Hermenegildo Morbim Junior (Jardim Independência) e das 14h às 17h na UBS Vila Prudente e no CAPS Infantil Vila Prudente.

No dia 12, das 10h às 13h, a ação chega à Comunidade Jacaraípe. No dia 16, das 9h às 12h, será na UBS Vila Reunidas I e das 14h às 17h na UBS Guairacá. No dia 17 está planejada para acontecer na UBS Parque São Lucas das 9h às 12h.

Museu do Ipiranga deve reabrir somente em setembro de 2022

O Museu do Ipiranga foi interditado às pressas em 3 de agosto de 2013, um sábado, praticamente um mês antes do feriado de 7 de setembro – quando recebia mais público. Um comunicado da então diretoria anunciou que as instalações ofereciam riscos aos visitantes, funcionários e também para o rico acervo composto por mais de 150 mil peças. As obras de recuperação do prédio histórico, considerado Monumento Nacional, começaram apenas em outubro passado e devem se estender por mais dois anos.

Antes do fechamento repentino, visitantes do Museu se deparavam com enormes rachaduras e queda de reboco. Um dos salões já estava interditado porque o forro havia cedido dez centímetros. Segundo a nota divulgada na época, o restauro do prédio já estava previsto, com investimentos de R$ 21 milhões, mas, vistorias técnicas exigiram a aceleração no calendário de fechamento.

Um fator que pode ter acelerado os problemas estruturais na edificação foi o uso, desde 1940, do subsolo como área expositiva. Pelo projeto original, essa área do prédio estava destinada apenas para ventilação e saída de umidade.

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Desde 1963, está sob a administração da USP.

Futuro

A promessa do Governo do Estado é que o Museu seja reaberto em setembro de 2022, para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil.

Além das obras de restauro, o projeto prevê uma nova ocupação do museu, com mais cinco mil metros quadrados de área nova para exposições e atividades culturais e de forma 100% acessível.