Subprefeito fala sobre problemas crônicos da região

Há um ano no comando da Subprefeitura de Vila Prudente, o engenheiro agrônomo José Antonio Varela Queija esteve na última quarta-feira, dia 12, no Círculo de Trabalhadores de Vila Prudente, onde conversou com o presidente da entidade e da Folha, Newton Zadra, e concedeu entrevista ao jornal. Ele também recebeu algumas demandas enviadas por leitores ao longo desta semana.

O subprefeito comemorou o fato de a região não ter sofrido muito com a chuva da última segunda-feira, dia 10, que causou estragos na cidade. “Por sorte não choveu tanto por aqui como em outras regiões. Mesmo assim, o volume foi grande e, graças às obras de drenagem executadas recentemente próximo à avenida Doutor Francisco Mesquita, conseguimos suportar. A região da favela de Vila Prudente não foi tão afetada, assim como a avenida Anhaia Mello e outros pontos críticos”, comentou.

Questionado sobre o piscinão previsto para ser construído sob o campo de futebol do CEE Arthur Friedenreich, Queija explicou que o projeto executivo está sendo elaborado e deve ser finalizado em breve. “A próxima etapa será a licitação da obra e, posteriormente, o início dos trabalhos de construção”, explicou.

Quanto ao Piscinão Guamiranga, que é o maior da cidade, o subprefeito comentou que a manutenção passou do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do Estado, para a Prefeitura. “A Secretaria Municipal das Subprefeituras contratou duas empresas para a realização da manutenção, que deve durar 45 dias. Depois disso existe a possibilidade da conservação passar a ser de responsabilidade da Subprefeitura, como ocorre com os outros reservatórios da cidade, mas o assunto ainda está sendo discutido. Caso realmente a Subprefeitura assuma, uma verba extra, fora do orçamento, deve ser disponibilizada para este serviço”, declarou.

Indagado sobre a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de imóveis localizados em ruas afetadas pelas enchentes na região em março do ano passado e que segundo a legislação, deveriam ser isentos em 2020, mas os proprietários estão recebendo carnês neste ano, o subprefeito explicou que os endereços publicados no decreto de 2019 foram isentos automaticamente. “As pessoas que foram afetadas e não entraram no decreto precisam pegar a carta da Defesa Civil que atesta que a via foi atingida e entrar com o processo de isenção na Praça de Atendimento da Subprefeitura. Montamos uma Comissão das Enchentes para analisar todos os casos. Temos atualmente 72 processos de imóveis que foram afetados e não estavam no decreto. O recomendado é que paguem o IPTU e, se após a análise, for entendido que o local realmente foi atingido o valor é ressarcido”, explicou.

Em relação ao trânsito que afeta as proximidades do Largo de Vila Prudente, o subprefeito se comprometeu a procurar a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e solicitar a elaboração de estudo para melhorar a fluidez do tráfego no local. “Realmente muitas ruas desembocam no Largo, onde os veículos se afunilam e precisam enfrentar alguns semáforos para seguirem sentido Centro. Entrarei em contato com a CET para reforçar esse problema e tentar alguma solução”, declarou.

Sobre a questão do asfalto, Queija contou que o recapeamento na avenida Anhaia Mello precisou ser suspenso temporariamente por conta das chuvas e deve ser retomado em março, assim como das outras vias contempladas nessa primeira etapa, que começou em outubro do ano passado.

Blocos carnavalescos agitam o fim de semana

A antiga tradição de blocos carnavalescos de rua está cada vez mais forte em São Paulo. Este ano a cidade vai bater recorde. Segundo a Prefeitura, serão 786 blocos em 861 desfiles. Na região, os blocos devidamente cadastrados (que constam na relação divulgada pela administração municipal) agitam as ruas da Vila Prudente, Mooca, Tatuapé, Belém e arredores a partir deste final de semana.

Na Vila Prudente, é o sexto ano de desfile do Bloco do Opa. A concentração é neste sábado, dia 15, a partir das 13h, na rua Cananéia, próximo à Praça do Centenário. O desfile começa às 15h e percorre as ruas Cananeia, Américo Vespucci, Fidelis Papini e Ettore Ximenes, retornando ao ponto inicial.

Para cada carnaval, o bloco compõe a sua própria marchinha, que é tocada entre outras. Segundo os organizadores, o clima é familiar, contando inclusive com a participação de crianças. Os foliões podem comparecer fantasiados e haverá venda de camisetas do bloco por R$ 20 – não é obrigatória a aquisição para participar do desfile.

Também no sábado, dia 15, o Bloco Pedra no Rim, fundado em 2012 por um grupo de vizinhos apaixonados por Carnaval, se concentra na rua Itapira, na Mooca, a partir das 14h. O desfile seguirá pela rua da Mooca, Luiz Gama, Dom Bosco e Oscar Horta. O tema deste ano será o Axé de Salvador. O bloco, que já vendeu todos os abadás (mas qualquer pessoa pode participar), será embalado por muitas marchinhas e pela bateria Bigode Grosso regida pelo mestre Paulinho. Haverá a participação do Samba do Bonde, que tocará clássicos do samba de roda. Está confirmada a presença do tradicional bondinho.

Também haverá outros blocos na Mooca, no Belém e arredores. A folia continua, no domingo, dia 16, e nos dois próximos finais de semana. Veja a programação local completa no quadro abaixo.

A relação de todos os blocos carnavalescos da cidade pode ser acessada no link da Prefeitura: https://www.prefeitura.sp.gov.br/carnavalderua/