A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo continua monitorando três casos suspeitos de Coronavírus, sendo dois na capital e um na cidade de Paulínia, localizada na região de Campinas. Ontem, dia 29, a Secretaria havia anunciado três casos suspeitos na capital paulista: de um homem de 33 anos que retornou da China no última dia 20 e de duas crianças que foram atendidas no Hospital Infantil Cândido Fontoura, na rua Siqueira Bueno, na Mooca. Destes dois casos infantis, foi descartado hoje, dia 30, o de uma menina de 4 anos, já que os resultados dos exames apresentaram positividade para Influenza (gripe).
Continua como suspeito o quadro do menino de 6 anos, que apresentou febre e tosse, com histórico de retorno da China no último dia 19. Foi ressaltado que a criança está bem, estável e recebendo cuidados em casa em isolamento domiciliar, ou seja, com restrição de contatos com pessoas e ambientes externos. Os familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para o paciente, que inclui hidratação e a permanência em casa.
A investigação dos dois casos na capital é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, com apoio técnico do Estado. As amostras biológicas dos pacientes foram colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional localizado em São Paulo. Os resultados, assim como eventuais novos casos suspeitos ou confirmados, serão divulgados em boletins atualizados diariamente pela Secretaria.
Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus nem em São Paulo, nem no Brasil. Ainda assim, de modo geral, é importante seguir os mesmos cuidados previstos na “etiqueta respiratória” adotada com relação à gripe: cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos de uso pessoal, limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.
“Nosso papel é orientar e tranquilizar a todos. Não há motivo para pânico. O monitoramento está em curso, com organismos internacionais e nacionais de saúde, e nossas equipes acompanharão o tema ininterruptamente para que possamos dar respostas rápidas e efetivas quando necessário”, diz a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Helena Sato.