Prefeitura reabre as piscinas públicas

A Prefeitura se antecipou e, antes mesmo da chegada da primavera, reabriu as piscinas dos clubes municipais desde a última terça-feira, dia 17. Na região existem três complexos aquáticos, mas apenas dois estão funcionando: o do Clube Escola Mooca e o do Ceret. As piscinas do CEE Arthur Friedenreich estão em reforma por conta das obras do CEU Vila Prudente.

De acordo com a Secretaria Municipal de Esportes, todos os clubes contam com salva-vidas munidos de equipamentos obrigatórios. As piscinas funcionam gratuitamente de terça a domingo, das 8h às 17h. Às segundas-feiras ficam fechadas para manutenção.

Para obter a carteirinha dos clubes é necessário levar uma foto 3×4, comprovante de residência (não precisa morar na região) e RG, sendo que menores de 12 anos devem estar acompanhados dos pais. Não é mais necessário realizar exame dermatológico.

Clube Escola Mooca

Conta com duas piscinas. A maior é a recreativa no formato feijão, com 79 metros de comprimento e profundidade de 60 centímetros até 2,5 metros. O equipamento tem um toboágua de mais de sete metros e oito chafarizes. A infantil possui 33 metros de comprimento, 29 metros de largura e um metro de profundidade. Há ainda um escorregador de 1,85 metro.
Clube Escola Mooca: rua Taquari, 635 – telefone: 2694-7668.

 

Ceret

Famoso por ter uma das maiores piscinas públicas de São Paulo, com 100 metros de comprimento e 50 de largura, o Ceret possui mais duas piscinas infantis que costumam receber grande público em dias de sol.
Parque Esportivo dos Trabalhadores: rua Canuto de Abreu, s/n – telefone: 2671-8788.

Henry Ford recebe inédito projeto de segurança entre empresas

Assustados com o aumento do número de furtos ocorridos nos últimos meses, responsáveis pelas empresas instaladas na avenida Henry Ford, divisa da Mooca com a Vila Prudente, se organizaram e implantaram o projeto Vizinhança Solidária ao longo da via. A iniciativa visa estreitar a comunicação entre os empresários e a Polícia Militar, aumentando a troca de informações e, por consequência, a diminuição dos crimes na região. Até então em vigor apenas em ruas residenciais e comerciais, esta é a primeira versão do programa voltado a um polo industrial no estado de São Paulo.

De acordo com dados da 1ª Companhia do 21º Batalhão de Policia Militar Metropolitana, nos primeiros meses do ano passado nenhum crime foi registrado na Henry Ford. No entanto, no primeiro semestre deste ano, já foram 18 delitos. “Após a tragédia ocorrida no início do ano, por causa da enchente histórica que destruiu diversas empresas, os responsáveis por essas indústrias começaram a interagir mais e no decorrer dos últimos meses percebemos que os furtos aumentaram bastante, principalmente de cabos de transmissão de energia. Nos mobilizamos e procuramos a Polícia Militar para aumentar o policiamento na área. A partir daí, surgiu a ideia de implantarmos o projeto Vizinhança Solidária”, comenta João Lo Re Neto, representante dos empresários da Henry Ford.

Na tarde da última quarta-feira, dia 18, o comandante da 1ª Companhia da PM, capitão Adriano, acompanhado de alguns empresários, fixaram as primeiras placas nas fachadas das empresas identificando a participação no projeto de segurança. “O programa tem o intuito de fazer com que os vizinhos se conheçam e troquem informações, principalmente de ações suspeitas, e comuniquem a PM”, explicou o capitão. “Também tenho passado nas indústrias e orientado os responsáveis sobre a prevenção primária, que consiste em ajustes estruturais que melhoram a segurança, como a manutenção de portões, elevação de muros, manutenção das janelas, grades e portas, entre outras coisas”, completou.

Na próxima segunda-feira, dia 23, o capitão Adriano reunirá funcionários do setor de segurança e da portaria das empresas para orientar sobre o programa e as formas mais eficazes de proceder. (Gerson Rodrigues)

Representante das empresas, João Lo Re Neto e o comandante da 1ª CIA, capitão Adriano

 

Placas de identificação do projeto foram implantadas na fachada das empresas
Todas as faixas do Alcântara Machado liberadas para veículos leves
Até o final da tarde de ontem, o viaduto permanecia com faixas bloqueadas por causa de um incêndio ocorrido no dia 12.

 

A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) realizou nova vistoria ontem no viaduto Alcântara Machado, na divisa da Mooca com o Brás, e concluiu que a estrutura está em condições de suportar o tráfego de veículos leves e ônibus simples (apenas dois eixos) em todas as faixas de rolamento, nos dois sentidos. Caminhões e ônibus articulados continuam proibidos de circular pela via.

Após ter sido atingido por um incêndio no último dia 12, na altura da Rua Piratininga, apenas três faixas em cada sentido do viaduto Alcântara Machado ficaram liberadas para o tráfego de veículos leves ao longo desta semana.

A Prefeitura informou que fez a retirada de corpos de prova (amostra de material) da estrutura do viaduto e a remoção da camada de concreto que foi danificada pelo fogo. Foram recolhidas amostras de concreto e de aço, que estão passando por análise para que seja definido qual o exato dano que o incêndio causou ao viaduto.

Até a próxima semana serão publicados no Diário Oficial as contratações emergenciais do laudo estrutural (onde serão verificadas o estado do concreto, das ferragens, juntas de dilatação, entre outros elementos estruturais) e da obra de recuperação da via.