Depois de perder para o Comercial no último domingo, dia 8, por 1 a 0, em partida válida pela terceira rodada da segunda fase da Copa Paulista, o Moleque Travesso volta a campo neste domingo, dia 15, às 10h, novamente contra o Comercial, no estádio da rua Javari.
Com a derrota, o Juventus caiu para a terceira posição do grupo e está com quatro pontos. Nesta segunda fase o time da Mooca empatou com o Santo André, venceu a Inter de Limeira e perdeu para o Comercial, que é o líder com seis pontos.
Os ingressos para a partida de domingo estão sendo vendidos na secretaria do clube, na rua Comendador Roberto Ugolini, 20, das 9h às 19h. Também podem ser adquiridos através do site: https://www.totalticket.com.br/evento/1933
Os preços das entradas são: R$ 50 (Cadeira Coberta-Inteira), R$ 25 (Cadeira Coberta-Meia), R$ 20 (Arquibancada Descoberta-Inteira) e R$ 10 (Arquibancada Descoberta- Meia). Caso não se esgotem, os ingressos serão vendidos na bilheteria do estádio no dia do jogo, duas horas antes do início da partida.
Professores, funcionários, pais e alunos estão indignados com a informação de que a Prefeitura vai fechar definitivamente a escola municipal de educação fundamental (EMEF) Visconde de Taunay – que funcionou por quase de 50 anos na avenida Casa Grande, no Sapopemba.
Conforme relatos de professores e funcionários que procuraram a Folha, em 2016 o prédio da escola apresentou problemas estruturais e os alunos foram remanejados para outras unidades “para dar início à reforma”. “A obra nunca começou. Fecharam a escola, largaram um bom tempo sem segurança e o prédio foi invadido e vandalizado. Levaram quase tudo que tinha ficado. Hoje, além da obra estrutural, a Prefeitura teria que gastar bem mais por causa desse período de descaso”, relata uma professora que pediu para não ser identificada. “É um imenso imóvel, uma escola importante, com uma história na região e agora, só gera transtornos para a vizinhança. Estamos muito revoltados com a posição da Prefeitura”, completa.
Funcionárias e mães relatam que na época do remanejamento dos alunos, estudantes do Ensino Fundamental II foram colocados em escolas mais distantes e os responsáveis precisaram pedir transferência definitiva para uma unidade mais próxima. Enquanto isso, novas salas não eram abertas em nome da escola. “Foi um desmonte orquestrado pela Prefeitura. Apesar das reclamações e cobranças, a reforma nunca era iniciada e fomos perdendo os alunos para outras unidades, além dos que se formaram. Agora, fica fácil para a Secretaria alegar que não tem demanda. Mas, é difícil de acreditar que isso aconteça em uma região populosa como o Sapopemba. É uma decisão arbitrária do governo. Ninguém foi ouvido”, relata uma funcionária.
Na semana passada, mesmo com o frio e debaixo da chuva, aconteceu um protesto em frente à escola que reuniu pais, crianças e professores. O professor e vereador Toninho Vespoli (PSOL) também esteve presente. “Era uma escola bem avaliada na região, uma escola de qualidade”, destacou. A Folha ouviu histórias de mãe que formou os três filhos no local e não se conforma com a atual situação e de ex-alunos que acreditavam que seus filhos também estudariam na unidade.
Com gritos de “Reabra a nossa escola”, crianças seguravam cartazes. Depois todos deram as mãos e formaram um abraço simbólico no prédio.
O que diz a Secretaria
A Folha questionou a Secretaria Municipal de Educação e a resposta foi que “a Diretoria Regional de Educação de São Mateus, após verificar a existência de problemas estruturais na EMEF Visconde de Taunay, decidiu pelo fechamento da unidade em 2016”. De acordo com a nota, todos os matriculados na unidade foram transferidos para a EMEF Rubens Paiva e a EMEF Brasílio Machado.
Apesar de ser a primeira pergunta feita pela reportagem, não foi explicado porque a reforma para corrigir os problemas estruturais nunca foi iniciada.
Ainda segundo a nota da Secretaria, desde 2017 uma empresa contratada realiza a segurança no local. Por fim, foi mencionado que a Diretoria Regional “estuda adequar o espaço para outra modalidade de ensino respeitando as prioridades e demandas da região”.
Não foram destacados prazos para a conclusão desse estudo e nem para o início das obras previstas desde 2016.