Estação Jardim Planalto está operando comercialmente


Sétima parada da Linha 15-Prata a entrar em operação, a estação Jardim Planalto foi inaugurada nesta manhã, dia 26, com a presença do governador João Doria (PSDB) e do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. Após a realização da solenidade, a estação foi liberada aos usuários às 10h.

Ao contrário das demais estações do monotrilho que foram inauguradas funcionando em horário reduzido, a Jardim Planalto está aberta em operação comercial. Funciona de domingo a sexta-feira das 4h40 à 0h e aos sábados das 4h40 à 1h do dia seguinte com cobrança de tarifa.

“A Linha 15-Prata tem uma nova estação sendo inaugurada e colocada em condições de uso pela população já a partir de hoje. Isso representou compromisso com a Zona Leste da capital”, declarou o governador.

“A inauguração da Estação Jardim Planalto é fruto do esforço da gestão de não deixar nenhuma obra paralisada no Estado. Retomamos a construção dessa e de outras três estações em 22 de abril e hoje temos a honra de entregá-la aos trabalhadores. Além disso, demos início neste ano também à construção da Estação Jardim Colonial, programada para 2021”, disse o secretário.

A estação Jardim Planalto estava prevista para ser inaugurada em abril do ano passado, junto com as estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Porém, a empresa responsável pela construção da Linha 15 na época não conseguiu concluí-la a tempo e foi multada. Poucos meses depois, a mesma empreiteira abandonou as obras, recebeu nova multa de mais de R$ 7 milhões e o Estado relicitou o contrato para uma nova empresa concluir os trabalhos.

Mesmo sem inaugurar, a estação Jardim Planalto foi destaque na mídia em janeiro passado, quando dois trens colidiram na plataforma. Laudo da comissão de segurança do Metrô concluiu que houve falha humana no acidente.

Nova estação

Localizada na altura do número 10.000 da avenida Sapopemba, a nova estação é totalmente adequada para receber pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Há duas entradas acessíveis, uma em cada lado da via, para facilitar a chegada à estação que está no canteiro central a 16 metros de altura – característica do padrão arquitetônico da Linha 15.

São 6,4 mil m² de área construída, três elevadores, nove escadas rolantes e três fixas, além de banheiros públicos acessíveis. A plataforma é central, com 90 metros de comprimento e portas automáticas de segurança. A parada conta com dois bicicletários, um em cada acesso, que podem receber até 80 bikes.

Linha 15-Prata

A implantação dessa linha tem o custo de R$ 5,4 bilhões, em investimentos exclusivos do Governo do Estado, compreendendo a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial, além do Pátio de Manutenção Oratório, a compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle, e também de três novos terminais de ônibus já entregues na região da Vila Prudente.

De acordo com o Governo do Estado, até o fim deste ano entrarão em funcionamento mais 4 km, com a abertura das estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O trecho até a estação Jardim Colonial será entregue em 2021. Quando pronta, de Vila Prudente a Jardim Colonial, a linha atenderá a mais de 400 mil pessoas por dia.

Governador João Doria e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, inauguraram a estação nesta manhã. (Fotos: Governo do Estado)

 

Localizada na altura do número 10.000 da avenida Sapopemba, a nova estação tem duas entradas acessíveis, uma em cada lado da via

 

Vila Zelina: celebração dos 30 anos do Caminho do Báltico


A tarde do domingo, dia 25, foi marcada por cerimônia histórica e cultural na Vila Zelina. Como acontece anualmente, a Comunidade Lituana de São Paulo, com grande representatividade no bairro, se reuniu para lembrar o Caminho do Báltico, que completou 30 anos no último dia 23. A solenidade contou com boa participação de imigrantes e seus descendentes da Lituânia, Letônia e Estônia.

Em 1989, um cordão humano de mais de 670 km de cumprimento uniu as capitais dos três países em um protesto pacífico contra a dominação soviética. “Naquela época não existia celular, o rádio era controlado pelos soviéticos e a imprensa não era livre. Não havia a facilidade de comunicação. Fica até difícil de acreditar que o Caminho do Báltico reuniu mais de 2 milhões de pessoas que tiveram muita coragem, porque os territórios ainda eram ocupados e ocorriam perseguições. Vamos honrar essas pessoas”, destacou a Cônsul-Geral da República da Lituânia em São Paulo, Laura Tupe, na abertura do ato cívico que começou na Praça República Lituana e prosseguiu na Paróquia São José de Vila Zelina.

A celebração contou também com a presença da Cônsul Honorária da Letônia no Brasil, Daina Gutmanis. “O Caminho do Báltico não aconteceu só 30 anos atrás. Temos que mantê-lo dentro de nossos corações e sempre dar as mãos para quem precisa”, afirmou. Ela integrou o coral letoniano que veio de Nova Odessa, no interior de São Paulo, especialmente para a comemoração. Entre as canções apresentadas, destaque para o Hino do Caminho Báltico que foi entoado nas línguas dos três países. Também houve apresentações de grupos folclóricos lituanos. (Kátia Leite)

Cônsul Honorária da Letônia no Brasil, Daina Gutmanis, e a Cônsul-Geral da República da Lituânia em São Paulo, Laura Tupe.

 

Solenidade contou com boa participação de imigrantes e seus descendentes da Lituânia, Letônia e Estônia