Após meses inoperante, SPTrans conserta elevador preferencial

Depois de permanecer meses desligado por causa de problemas técnicos, o elevador preferencial que dá acesso à Plataforma 1 do Terminal Vila Prudente de ônibus e serve para o embarque nas estações Vila Prudente do metrô e monotrilho voltou a funcionar na última terça-feira, dia 23. Por conta da inoperância do equipamento, pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida passaram meses percorrendo distâncias muito maiores para acessarem os transportes. O elevador, que serve de entrada ou saída para a avenida Anhaia Mello, sentido centro, ao lado da rua Cavour, voltou a funcionar no dia seguinte que a Folha questionou o motivo da inoperância.

Na última segunda-feira, dia 22, a reportagem acompanhou a saga do morador da Vila Prudente, Claudemir Ferreira, para acessar os transportes. Ele, que é cadeirante há 38 anos, reside a 300 metros do terminal de ônibus e das estações Vila Prudente do metrô e monotrilho. Desde que o elevador foi desligado passou a gastar o dobro do tempo para conseguir chegar nas plataformas de embarque. “Há mais de seis meses o elevador que eu e muitos outros utilizávamos está quebrado. Preciso percorrer uma distância muito maior, passar por calçadas esburacadas e rampas para conseguir entrar nas estações e no terminal. Além disso, preciso ter sorte e contar com a boa vontade de alguma outra pessoa para me ajudar a subir as ladeiras”, contou Ferreira.

O acesso ao elevador, que fica junto ao espaço destinado ao estacionamento de bicicletas, estava fechado com cadeado na última segunda-feira e não havia nenhum aviso ou orientação no local. A única comunicação existente era uma placa no andar superior informando a inoperância. “Esse elevador foi inutilizado no ano passado quando foi realizada uma obra no espaço onde ele fica. Foi construído um muro onde era a antiga entrada para amenizar os problemas com enchentes. Agora as pessoas com mobilidade reduzida provenientes da rua Cavour precisam dar uma enorme volta, atravessar a Anhaia Mello e entrar pelo elevador do terminal de ônibus da rua Correia Barros ”, contou Ferreira.

O que também chamou a atenção foi a postura de dois seguranças da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô no momento que Ferreira se aproximou do acesso fechado. Além de expressarem desconhecimento quanto à situação do elevador, em nenhum momento os dois funcionários demonstraram interesse em ajudar. Simplesmente subiram as escadas rolantes e não orientaram sobre outra alternativa de embarque para pessoas com mobilidade reduzida.

A Folha entrou em contato com o Metrô, o qual se restringiu a informar que a responsabilidade pelo elevador era da São Paulo Transportes (SPTrans) desde abril deste ano, quando o órgão assumiu a operação do terminal de ônibus. Nada foi esclarecido sobre a postura dos seguranças.

Após ser questionada pela Folha na segunda-feira, dia 22, a SPTrans informou no dia seguinte que o elevador que dá acesso à Plataforma 1 do terminal de ônibus foi liberado naquele dia após resolução de problemas técnicos. O órgão não esclareceu o motivo do equipamento ter permanecido desligado durante meses.

Claudemir Ferreira foi um dos prejudicados com a inoperância do elevador
Festa Julina do Juventus termina domingo

Este é o último final de semana do arraial do Clube Atlético Juventus. Os dois últimos dias de festa são amanhã e domingo, das 17 às 23h.

Em um ambiente familiar, o público pode desfrutar de deliciosas comidas e bebidas típicas, além de participar de uma série de atividades e brincadeiras. Também haverá muita música ao vivo com a dupla Wesley e Thiago e o cantor sertanejo Eddy Michael.

Os associados e seus convidados tem acesso gratuito na alameda do clube. Para os não sócios o ingresso custa  R$ 5. Crianças até 10 anos não pagam.  O valor do estacionamento é R$ 20.

Clube Atlético Juventus: rua Comendador Roberto Ugolini, 20, Mooca. Mais informações: 2271-2000.

 

 

 

População pode retirar composto orgânico de forma gratuita

Com o objetivo de oferecer tratamento ambientalmente adequado para restos de podas de árvores e resíduos orgânicos de feiras livres, a Prefeitura de São Paulo conta com o programa Feiras e Jardins Sustentáveis. A iniciativa permite a transformação de resíduos de frutas, legumes e verduras (FLV) em composto orgânico, que é utilizado como insumo em jardins e praças públicas, gerando ganhos econômicos e ambientais significativos.

Outra finalidade do material é a sua distribuição de forma gratuita aos feirantes, munícipes, visitantes dos pátios de compostagem, escolas, equipamentos de saúde, eventos da Prefeitura, cursos, palestras, congressos, seminários sobre o tema  e utilizado na revitalização de pontos viciados.

Trata-se de uma iniciativa da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) em parceria com as subprefeituras e as empresas de varrição. Uma das cinco centrais de compostagem da cidade fica no bairro da Mooca, inaugurada em novembro do ano passado. O serviço acontece em um terreno com 4.539 m² localizado na rua Cirino de Abreu. Semanalmente cerca de 60 toneladas de resíduos orgânicos, vindos das 44 feiras livres dos distritos Água Rasa, Belém, Brás, Mooca, Pari e Tataupé.

Além de diminuir a quantidade de resíduos destinados aos aterros, propicia a diminuição das emissões de dióxido de carbono no meio ambiente e economia nos custos de operação – uma vez que evita o deslocamento de caminhões. Desde o início do projeto em dezembro/2015, São Paulo deixou de enviar para os aterros sanitários cerca de 3.900 toneladas de resíduos orgânicos, transformando-os em aproximadamente 500 toneladas de composto orgânico de alta qualidade.

Como retirar o composto orgânico?

Os saquinhos de composto orgânico são fornecidos gratuitamente pela Prefeitura. As solicitações de retirada podem ser feitas pelo e-mail: compostagem@prefeitura.sp.gov.br.

Como utilizar o composto orgânico?

Em caso de pequenos vasos, as chamadas plantas ornamentais, recomenda-se a utilização de 25% de composto orgânico.

Já em escalas maiores, o composto deve ser misturado a terra na proporção de 3 kg por metro quadrado.