Empresas amanhecem interditadas após grande incêndio na Vila Prudente


O incêndio de grandes proporções ocorrido na noite do sábado, dia 29, em um galpão na rua Cavour, na Vila Prudente, alterou o funcionamento de ao menos três empresas dos arredores nesta segunda-feira, dia 1º. Como as paredes e os telhados dos imóveis vizinhos ficaram sob intenso calor das chamas, existia risco de desmoronamento e os responsáveis aguardavam uma posição da Defesa Civil da Prefeitura.

Conforme a reportagem constatou nesta manhã, funcionários de uma oficina mecânica, de uma indústria de laminação e de uma empresa de plásticos estavam à espera da autorização para iniciar os serviços. Apesar das três empresas estarem na rua Falchi Gianini, os imóveis fazem fundos para o galpão que ficou totalmente incendiado. Além do risco estrutural dos prédios, trabalhadores explicaram que houve prejuízos por conta da enorme quantidade de água que os bombeiros precisaram jogar para conter as chamas – algumas matérias primas foram perdidas e outras podem enferrujar.

Uma equipe da Defesa Civil chegou no local por volta das 10h e encontrou o galpão totalmente destruído (foto acima). A Subprefeitura de Vila Prudente informou que, após vistoria conjunta com a Defesa Civil, foi constatada a necessidade de interdição parcial do imóvel com aproximadamente 2.880 m², com acessos pela rua Cavour e Falchi Gianini. Segundo o órgão, a interdição preventiva foi necessária por falta de condições de estabilidade e segurança da edificação, e das instalações elétricas. O prazo para desinterdição é indeterminado, dependendo da regularização da obra pelo proprietário e atestada pela subprefeitura.

Também foi registrado boletim de ocorrência no 56º Distrito Policial – Vila Alpina e solicitada perícia para o local.

Empresas na rua Falchi Gianini que ficaram sob impacto do intenso calor das chamas aguardavam o laudo da Defesa Civil nesta segunda-feira

 

Galpão na rua Cavour foi totalmente consumido pelas chamas, parte do telhado desmoronou.

 

Muro da estação Camilo Haddad do monotrilho despenca


Um muro da estação Camilo Haddad da Linha 15-Prata do monotrilho despencou na noite do último dia 28 em área de circulação de pedestres. Desde então, o acesso à parada pela rua Monsenhor João José de Azevedo está interditado. A construção que desabou dividia a estação das residências vizinhas. De acordo com a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, ninguém ficou ferido.

O muro caiu sobre a escadaria que os usuários utilizam para acessar a estação inaugurada em abril do ano passado. O trecho tem grande circulação de pessoas, principalmente nos horários de pico da parada. A Folha esteve no local nesta manhã e constatou que os detritos do desabamento foram colocados em caçambas, mas não havia operários trabalhando nos reparos do muro.

O Metrô informou que vai apurar as causas do acidente. A reportagem questionou qual a previsão do acesso ser liberado e aguarda uma posição. (Kátia Leite)

Complexo da Prefeitura na Mooca funciona à base de geradores


O complexo da rua Taquari, na Mooca, está sem energia elétrica há mais de 20 dias. Além da sede da Subprefeitura Mooca, funcionam no espaço uma unidade básica de saúde (UBS), duas escolas municipais, o Clube Escola e uma biblioteca. A Prefeitura mantém geradores no local para que parte da estrutura continue funcionando. Mesmo assim serviços importantes foram prejudicados, entre eles, o setor odontológico da UBS não pode realizar procedimentos mais complexos. Questionado pela Folha na semana passada, o governo municipal informou que o problema seria solucionado em uma semana, mas o serviço no local vai demandar mais tempo.

Não é a primeira vez que o complexo fica sem energia. Em novembro de 2015 o espaço sofreu uma pane elétrica e quatro meses depois continuava dependendo de geradores. A previsão inicial da Prefeitura era que a situação seria normalizada em 25 dias, mas a justificativa na época para o atraso foi que duas cabines primárias de energia estavam sendo reformadas.

As constantes quedas de energia no espaço foram um dos principais motivos para a saída da unidade da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de dentro do complexo em março de 2018, o que causou enormes transtornos para as mães de crianças atendidas. A AACD só retornou à Mooca em janeiro deste ano.

Sobre o atual problema, a Prefeitura informou que na execução da escavação para os reparos elétricos foram encontradas vigas de construções antigas e vários cabos, que foram minuciosamente analisados antes de serem rompidos. A administração municipal ressaltou que, por conta da complexidade na execução da obra, a previsão é de que a finalização dos reparos ocorra nesta semana. A Prefeitura informou ainda que os geradores utilizados para manter o funcionamento dos equipamentos foram cedidos pela São Paulo Turismo (SPTuris), que possui contrato com empresas que fornecem o serviço.(Gerson Rodrigues)

Fim de semana com incêndios na região


O Corpo de Bombeiros trabalhou arduamente na região no fim de semana. Na noite do sábado, dia 29, por volta das 21h20, foram necessárias equipes de 19 viaturas para conter um incêndio de grandes proporções em um galpão na rua Cavour, na Vila Prudente. O fogo colocou em risco imóveis vizinhos nas ruas Falchi Gianini e Itanhaem. De acordo com os bombeiros, não houve vítimas.

Apesar de vários comentários na vizinhança sobre suspeitas de queda de balão, os bombeiros informaram que era impossível determinar a causa. Somente a perícia poderá confirmar a hipótese ou se outro problema no galpão provocou o incêndio. O imóvel acumulava vários artigos de plásticos e outros materiais inflamáveis que fizeram o fogo se propagar rapidamente. As chamas eram vistas de longe na Vila Prudente (foto acima) e moradores de ruas distantes reclamaram nas redes sociais do forte cheiro de fumaça.

Os trabalhos de combate ao incêndio e rescaldo se estenderam pela madrugada. Hoje pela manhã os bombeiros voltaram ao local porque vizinhos identificaram novos focos de incêndio e ainda saia fumaça do galpão. Algumas empresas vizinhas foram interditadas e terão que aguardar laudo da Defesa Civil.

Mooca

Na madrugada do domingo, dia 30, foi registrado outro incêndio na região da Mooca. Por volta das 3h30, os bombeiros deslocaram 12 viaturas para a rua Pirassununga (foto abaixo). O fogo atingiu uma fábrica. O Corpo de Bombeiros informou que não houve vítimas. (Kátia Leite)