As unidades básicas de saúde da capital paulista estão em campanha contra o Sarampo. O público-alvo da ação é formado por pessoas com idade entre 15 e 29 anos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é a faixa-etária que concentra o maior contingente de pessoas que pode ter deixado de tomar as duas doses da vacina, como prevê o calendário nacional. A expectativa do governo é vacinar 2,9 milhões de pessoas até 12 de julho, data prevista para o término da ação.
As pessoas dessa faixa etária que já receberam as duas doses não precisam de reforço. Quem não tomou ou tem dúvidas deve comparecer em uma UBS com a caderneta de vacinação. Sempre é necessário apresentar documento de identificação e se possível o cartão SUS.
“A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, é eficaz em 97% dos casos e é a única forma de prevenir o contágio com o sarampo, que é uma doença infecciosa de elevado potencial de disseminação”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.
No ano passado, o município de São Paulo realizou a campanha de vacinação voltada para a população entre 1 e 4 anos idade e atingiu 95,6% de cobertura, acima do percentual estabelecido pelo Ministério da Saúde.
A tríplice viral é fornecida ao município pelo Programa Nacional de Imunizações, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e está disponível durante todo o ano na rede municipal de saúde. A vacina deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade. Pessoas de 30 a 59 anos devem receber uma dose. A vacina é contraindicada para mulheres grávidas e indivíduos imunossuprimidos.
Casos confirmados na cidade
Em 2019, a capital paulista confirmou 14 casos de sarampo no município, sendo oito importados (pessoas que viajaram ou tiveram contato com quem viajou) e seis em investigação quanto ao local provável de infecção. Até a confirmação destes casos, não havia registro da doença na cidade de São Paulo desde 2015. Não há casos de óbitos registrados no município.