A atual gestão do Serviço Funerário Municipal acaba de se manifestar de forma contrária a proposta de incorporação da área gramada de 20 mil m² situada em frente ao Crematório de Vila Alpina ao Parque Professora Lydia Natalízio Diogo, conhecido como Parque Ecológico de Vila Prudente.
O pedido de informações partiu do mandato da vereadora Juliana Cardoso (PT) e foi endereçado em maio à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. A pasta não se opôs à proposta, mas o Serviço Funerário rejeitou a cessão da área. No ano passado, tiveram início estudos e entendimentos entre os dois órgãos para anexar essa área ao parque, atendendo a solicitações de frequentadores do local.
No ofício, o Serviço Funerário alega que “não tem qualquer interesse em prosseguir com a referida ‘doação’, uma vez que, conforme o edital de chamamento para concessões, a área proposta faz parte do Bloco 4”.
Essa área em frente ao estacionamento do crematório se tornou polêmica e insegura. Adolescentes e até adultos a utilizam com bastante frequência para empinar pipas com linhas cortantes. O local também é usado de forma irregular para adestramento de cães e até mesmo como “depósito” para abandono de animais de estimação.
Pela proposta de 2016 do Serviço Funerário o estacionamento do crematório seria cercado e isolado por gradil da área a ser incorporada. Já o atual portão de entrada seria remanejado para o lado oposto na divisa com o Cemitério São Pedro, onde hoje funciona somente a saída de veículos. No total, o parque passaria a ter 80 mil m².
Segundo o Serviço Funerário havia até um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com empresa encarregada para plantio de árvores nessa parte do Crematório. Também estava cogitada a realização de melhorias como instalação de bancos, mesas, aparelhos de playground e de ginástica, além de pista de caminhada e guarita de vigilância. Os entendimentos, porém, não foram concluídos no ano passado. (Colaboração/ André Kuchar)