Anhaia Mello não resiste às obras do monotrilho

Desde o final de 2009, quando foram iniciadas as obras da Linha 15-Prata do monotrilho na avenida Anhaia Mello, o asfalto da via nunca mais foi o mesmo. Com a intensa movimentação de caminhões, tratores e demais veículos pesados, o pavimento não resistiu e surgiram crateras, rachaduras, ondulações, entre outros problemas. Quando reparos acontecem são apenas paliativos. Atualmente os piores trechos são os que ficam perto das obras das próximas estações previstas: São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstoi.

Onde os trabalhos do monotrilho já foram finalizados, entre as paradas Vila Prudente e Oratório, não há grandes problemas, pois a avenida foi recapeada há cerca de um ano pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, que assumiu a responsabilidade pelo serviço na assinatura do contrato de execução da obra da Linha 15. Mas, a partir da estação São Lucas, o pavimento está muito deteriorado.

A professora Suzilene Rosa Oncala, que utiliza a Anhaia Mello para ir e voltar da escola onde leciona no Sapopemba, conta que a situação piora a cada dia. “Em alguns trechos sou obrigado a praticamente parar o carro para conseguir passar. Além de ser perigosa, essa precária condição gera muito trânsito”, comenta. “Próximo à estação Vila Tolstoi está caótico. Há enormes buracos com pedriscos que podem causar acidentes. Percebi que jogam essas pequenas pedras e depois cobrem com asfalto, o que acaba piorando, pois surgem desníveis que balançam muito o carro e o motorista pode perder o controle”, completa Suzilene.

Quem também está cansado de escutar reclamações é o frentista do posto de combustíveis em frente ao canteiro de obras da estação Camilo Haddad, no São Lucas. “Um dos principais assuntos com os motoristas que param para abastecer é sobre os buracos. Conheço um que teve prejuízo de quase mil reais, porque quebrou o amortecedor e uma das rodas ao passar por uma dessas crateras”, relatou Bruno dos Santos.

Questionado pela reportagem, o Metrô informou que já acionou as empresas contratadas para recomposição, em caráter de urgência, dos trechos de via mais prejudicados. Foi ressaltado que nos demais pontos os serviços serão realizados de acordo com a conclusão das etapas das obras de implantação do monotrilho, que segundo estimativas da própria Companhia são apenas no final do ano.

A Prefeitura Regional Vila Prudente informou que o recapeamento da via será realizado pelo Metrô após a conclusão do monotrilho, no entanto, de forma emergencial, tem realizado o serviço de tapa-buraco ao longo da avenida. Houve a promessa de que o trecho mais problemático nas proximidades da estação Vila Tolstoi seria recuperado ainda nesta semana.

Banda cover do Kiss tem integrantes da Mooca

Formada por quatro fãs do consagrado grupo de rock Kiss, conhecido mundialmente pelas maquiagens e apresentações performáticas, a Destroyer Kiss é a mais antiga banda cover do Brasil que faz tributo aos norte-americanos. Criado em 1984, o conjunto já realizou mais de três mil shows pelo país e América Latina, com participações em mais de 300 programas de TV.

O fundador da banda, vocalista e guitarrista Fábio Stanley é mooquense desde o nascimento. O baixista e vocalista Jota Simmons também mora no bairro. Os demais integrantes são: Leonardo Criss – baterista e voz; e Diego Frehley – guitarrista e voz. Todos os sobrenomes são artísticos em homenagem aos músicos Kiss: Paul Stanley, Gene Simmons, Peter Cris e Ace Frehley.

“Nosso objetivo sempre foi o de oferecer entretenimento. Tocamos ao vivo os antigos sucessos do Kiss, incluindo a atuação de palco e o aparato cênico característico dos shows deles”, conta Fábio revelando que todos os ensaios acontecem na Mooca. “Os figurinos obedecem os padrões estabelecidos pelo Kiss e os shows também são incrementados com efeitos visuais pirotécnicos”, completa.

Em 1997 a Destroyer Kiss foi oficialmente reconhecida pelo Kiss original como a única banda tributo atuante na América do Sul. Outro momento inesquecível para os integrantes aconteceu em 2003, quando o próprio baterista do Kiss, Eric Singer, veio ao Brasil e participou de quatro shows com a Destroyer. Em 2007 foi a vez de tocar com o guitarrista da banda na época, Bruce Kullick. Já em 2009 o conjunto foi eleito como o melhor grupo cover do Brasil em competição promovida pelo Domingão do Faustão da Rede Globo.

Atualmente a Destroyers segue com suas apresentações em bares, teatros, casas de shows, casamentos e outros eventos. Para saber mais sobre o grupo acesse o site: www.destroyerkiss.com.br.